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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

India pretende Mísseis ICBM's

Agosto 31, 2005

Vera Gomes

A Índia divulgou que quer dotar-se de mísseis balísticos com alcance mundial. O Deccan Herald citou o Ministro de Defesa Indiano que afirmou que com o sucesso do Agni (míssel de médio alcance), está em consideração a criação de mísseis intercontinentais com alcance entre 5400 a 7200 milhas.


O ICBM será provavelmente um míssil balístico tripartido com combustível sólido nos foguetões, na primeira e segunda fase, e liquído na terceira. O peso do míssil no lançamento rondaráa as 270 toneladas e está planeado para ter um erro de impacto de cerca de 1,5 milhas. Espera-se que o ICBM seja testado em 2008 e que se junte às forças armadas indianas em 2015.


Ao desenvolver mísseis ICBM a Índia confirmará o seu estatuto de potência global/ regional e dar-lhe-à entrada num clube selecto que inclui a Rússia, os Estados Unidos, a França, Grã-Bretanha, apesar da Coreia do Norte e o Irão possuirem também programas de ICBM's. O novo ICBM dará capacidade dissuassora à Índia de atingir alvos em qualquer lugar, como por exemplo a China.


A Índia provavelmente contará com o apoio americano na concepção do seu novo ICBM. Os desafios de engenharia parecem modestos e dentro das capacidades indianas segundo os peritos americanos no terreno.


(Para saber mais: http://www.spacewar.com/news/missiles-05zzzq.html)

Malásia aponta 2020 para missão à Lua tripulada

Agosto 30, 2005

Vera Gomes

A Malásia anunciou que está a planear colocar um cidadão seu na Lua em 2020. Em 2007, a Malásia planeia enviar um astronauta ao espaço a bordo de uma nave espacial russa. Esta missão será o primeiro passo para uma alunagem.


984 candidatos foram selecionados de entre 11275 Malaios para realizarem os testes fisicos. Daqui sairam 8 candidatos que realizarão um programa de treino na Rússia e depois deste será escolhido apenas um. Este anúncio da Malásia foi uma surpresa.


A generalidade das pessoas não esperava ver a Malásia a ir ao espaço. Os países do oriente estão cada vez mais a apostar forte no espaço. Não falamos de satélites ou estações espaciais, mas da Lua e Marte. Resta esperar para ver se estes "pequenos" factores não desencadearão uma versão calma e "pacífica" da Guerra Fria.

Japão adia o lançamento de Satélite espião

Agosto 29, 2005

Vera Gomes

O Japão adiou o lançamento do seu terceiro satélite espião cujo objectivo seria "vigiar" a Coreia do Norte, por pelo menos 6 meses devido a problemas com um chip.


Em Março de 2003, o Japão havia lançado dois satélites espiões por causa da sua preocupação com a ameaça à segurança pela posse de armas nucleares pela Coreia do Norte. O lançamento de um quarto satélite está previsto o ano fiscal que se inicia em Abril de 2006.


O Japão informa que os satélites não querem provocar a Coreia de Norte e que apenas serão usados para outros fins como monitarização de desastres naturais e padrões meteorológicos.


Críticos dizem que ao enviar satélites satélites para o espaço, o Japão está a contradizer a conduta política japonesa de missões espaciais não-militares.


(Para saber mais: http://www.space.com/missionlaunches/ap_050825_japan_spysatellite.html)

Lixo espacial

Agosto 27, 2005

Vera Gomes

O lixo espacial que está em órbita representa um perigo real para os satélites lá colocados e para a Terra. Coloca-se a questão do que fazer para resolver este problema que cada vez mais aumenta as suas proporções. O perigo que os satélites do inicio da exploração espacial (alguns destes continham plutónio) representam, por exemplo, faz com que seja urgente uma concertação entre os Estados na tentativa de encontrar uma solução para este problema antes que seja tarde demais. Além disso, este lixo espacial representa também perigo para os satélites em funcionamento pois pode chocar com estes e provocar danos tanto estruturais como financeiros consideráveis.


(Para saber mais: Brearkley, Andrew, "Faster than a speeding bullet: orbital debris", Astropolitics, vol I, n.º 3, 2005)

Satélites Europeus vão ajudar a prever catástrofes naturais

Agosto 26, 2005

Vera Gomes

Os satélites de controlo ambiental europeus vão contribuir significativamente para prever catástrofes naturais, como os incêndios ou as cheias, anunciou hoje a Agência Espacial Europeia (ESA).


Segundo o subdirector do Centro de Controlo da ESA em Darmstadt, Jean-François Kaufeler, o satélite europeu Envisat já pode recolher informações sobre fontes de poluição ambiental e danos naturais, e mesmo indicar as suas potenciais causas.


"Tecnicamente já existe a possibilidade de prever essas catástrofes naturais, mas na prática falta tempo e dinheiro para desenvolver plenamente o sistema", afirmou Kaufeler.


Mas o futuro sistema GMES (sigla em inglês para Controlo Global do Ambiente e Segurança), que estará operacional em 2010, contribuirá para a compreensão e o domínio das alterações climáticas planetárias, ao proporcionar dados e modelos sobre fenómenos como o "El Niño" e o ciclo do carbono.


O sistema terá por objectivo recolher, processar e validar informações para facilitar a elaboração de previsões, mapas do coberto vegetal da Terra, e para controlar a composição atmosférica e das áreas costeiras.


O sistema de satélites GMES permitirá prever quando e onde haverá secas ou cheias, e quanto tempo durarão, bem como epidemias de doenças perigosas, além de detectar os factores ambientais que contribuam para a sua propagação.


Neste sentido, a secretária de Estado do Ambiente alemã, Margareta Wolf, numa visita às instalações da ESA em Darmstadt, defendeu a rápida ampliação dos sistemas de observação ambiental por satélite.


"As catástrofes naturais como as cheias na região dos Alpes ou os incêndios em Portugal confirmam a necessidade deste projecto", afirmou Wolf.


Actualmente o Envisat pode medir e analisar os gases com efeito de estufa, localizar poluentes e correntes oceânicas, e observar os buracos na camada de ozono sobre o Antárctico e o Árctico.


Esse satélite, em órbita a 800 quilómetros de altitude desde Março de 2002, tem dez instrumentos a bordo para monitorizar os fenómenos mais importantes e problemáticos como "a camada de ozono, a alteração progressiva das manchas florestais em zonas ameaçadas, as mudanças a nível dos oceanos e das suas temperaturas, as catástrofes humanas e naturais", segundo a ESA.


Desta maneira, este satélite ambiental contribui para fornecer informações às associações de protecção civil para lhes proporcionar uma visão exacta das áreas afectadas por uma catástrofe e identificar outros locais de risco.


Um dos principais instrumentos do Envisat é o MERIS (Medium Resolution Imaging Spectrometer), um espectrómetro que fotografa a superfície terrestre para recolher dados, mas só o pode fazer quando as condições de iluminação o permitem.


A sua principal missão é medir a cor do mar, tanto nos oceanos como nas zonas costeiras, o que permite determinar a concentração do pigmento da clorofila e dos sedimentos em suspensão no meio marinho.


in http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1231332&idCanal=170

Galileu

Agosto 25, 2005

Vera Gomes

Hoje foi efectuado o primeiro de uma série de testes a um dos satélites da constelação do sistema de navegação Galileu. O Galileu é o equivalente europeu do GPS, havendo alguma polémica entre americanos e europeus acerca da sua criação.

Noutra oportunidade, esta polémica será mais desenvolvida no Astropolítica.

Exploração lunar chinesa

Agosto 25, 2005

Vera Gomes

A China criou um centro para exploração lunar em Beijing. O programa espacial chinês, sempre com uma mística em torno de si, revela estar a avançar a passos largos para uma marcação de poder em sono lunar. Este centro terá como função principal delinear o projecto de exploração primeiro de satélites de lunares e deverá culminar em 2010 com a alunagem de uma tripulação.
Além dos beneficios comerciais, económicos e militares é de realçar que a China tem "atacado" ferozmente o Espaço nesta última década.

Rússia lança dois satélites Japoneses

Agosto 25, 2005

Vera Gomes

Ontem, a Rússia lançou dois satélites Japoneses.É curiosa a tentativa russa de se manter na corrida espacial apesar dos seus equipamentos serem obsoletos e de não ter financiamento para arrancar com novos projectos. Cada vez mais este país aposta na cooperação com os outros "concorrentes" ao Espaço. Esta-se perante uma tomada de posições. Veremos o que o futuro nos dirá no Monopólio Espacial.

Astropolítica

Agosto 25, 2005

Vera Gomes

Astropolítica é uma nova área de estudo nas Relações Internacionais em que visa essencialmente o estudo da exploração do espaço extra-atmosférico por parte de Estados, Organizações e outros actores da cena internacional e as consequências que advêem daí.

Este Blog pretende alertar para alguns dos aspectos abordados por esta disciplina, em franco desenvolvimento nos Estados Unidos, mas ainda desconhecida em Portugal.

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