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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

EUMETSAT adere à Política Espacial Europeia

Maio 26, 2007

Vera Gomes

A EUMETSAT aderiu no passado dia 22 pela primeira vez ao Conselho do Espaço como observador oficial permanente. Esta nova situação permite que a organização exprima os seus pontos de vista num importante fórum europeu onde as questões espaciais são coordenadas a nível europeu pelos ministros da UE e da ESA encarregados dos assuntos do espaço.

O actual Conselho do Espaço, numa reunião conjunta dos ministros da UE para a competitividade e dos representantes dos Estados Membros da Agência Espacial Europeia (ESA), apoiou a Política Espacial Europeia. O documento foi apresentado pela Comissão Europeia e pelo Director Geral da ESA e contém diversas referências às actividades da EUMETSAT, em particular sobre o papel da EUMETSAT como operador de satélites relacionados com o GMES (Vigilância Global do Ambiente e Segurança) e ao fornecimento de dados e produtos para esta. O apoio à Política Espacial Europeia constitui um marco para o desenvolvimento da Política Espacial na Europa, proporcionando uma identidade europeia para o espaço.

O espaço constitui um sector de mais-valia, um motor de crescimento e emprego e uma valiosa fonte de oportunidades para a indústria europeia. O documento sobre a política espacial proporciona um enquadramento político abrangente para o desenvolvimento de um forte sector Espacial Europeu, com base no qual poderão ser tomadas decisões de investimento com vista à maximização dos benefícios a obter do espaço. Esse enquadramento torna-se necessário para enfrentar tanto os desafios à escala global como às exigências da vida moderna na Europa, em que um certo número de indústrias e serviços vitais dependem cada vez mais de aplicações espaciais.


in: http://www.meteo.pt/pt/media/noticias/EUMETSAT_pol_esp_europeia

EUA testam hoje escudo antimísseis

Maio 25, 2007

Vera Gomes

O exército norte-americano vai disparar um míssil de teste de longo alcance para avaliar o seu controverso sistema antimísseis, que o Pentágono procura expandir até ao leste europeu, indicou hoje o Pentágono.
Rick Lehner, porta-voz da Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono, indicou que o teste será conduzido entre as 15:00 e 19:00 TMG de hoje, mas devido às más condições atmosféricas na zona de testes, na ilha Kodiak do Alasca, poderá ser adiado para sábado ou para a próxima semana.

Lehner indicou que esta será a segunda vez que será testado o sistema com todos os seus componentes operativos: uma complexa rede de radares, centros de comando, um míssil interceptor e um «veículo assassino».

Se funcionar, esse «veículo assassino» colidirá com o míssil de teste no espaço sobre o Pacífico, pulverizando-o.

«É um processo contínuo de testes no qual criamos condições operativas realistas», afirmou Lehner.

Uma falha no teste seria um golpe para o programa, num momento em que os Estados Unidos negoceiam a instalação de interceptores e de um radar na Polónia e na República Checa, o que tem causado fortes críticas da parte de Moscovo.

in: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=277867

NATO discute na Madeira sistema de defesa anti-míssil

Maio 23, 2007

Vera Gomes

O projecto norte-americano de instalação de duas bases do sistema anti-míssil (NMD) na Polónia e República Checa vai dominar a Assembleia Parlamentar de Primavera da Aliança Atlântica

O português José Lello, presidente da Assembleia Parlamentar da NATO, declarou hoje à Agência Lusa que «o NMD é porventura o dossier mais sensível e na ordem mediática do dia».

Para explicar a resistência de Moscovo à instalação de uma dezena de rampas de lançamento de mísseis na Polónia e de um sofisticado radar na República Checa, vistos como uma ameaça nas fronteiras ocidentais, Lello não escondeu que «a Rússia não terá sido adequadamente informada e consultada» pelos Estados Unidos.

«Mas o problema está ultrapassado depois das diligências da secretária de Estado Condoleezza Rice», adiantou, acentuando a ameaça iraniana a ocidente e norte-coreana a oriente das fronteiras russas, razões para levar a uma extensão do NMD ao Japão e à Austrália.

No Funchal, Lello não pôs de parte um «confronto dialéctico» da Rússia com a NATO, «numa defesa veemente da sua posição» na Europa de Leste.

Em relação à Estónia - membro aliado desde Março de 2004 -, recentemente alvo de um ataque cibernético de piratas informáticos presumivelmente dos serviços secretos russos do FSB (ex-KGB), Lello anuiu em que a matéria também poderá ser tratada durante a Assembleia Parlamentar.

«Há um novo quadro conceptual na NATO e - no Funchal - vou propor aos parlamentares um debate sobre a nova estratégia para a organização nos seus 60 anos, em 2009», indicou.

Um comunicado da Assembleia da República à Agência Lusa precisa que o futuro estatuto da província sérvia do Kosovo, sob administração das Nações Unidas (MINUK), pendente de um pronunciamento do Conselho de Segurança, está igualmente agendado.

No Kosovo, a maioria albanesa quer a independência, contemplada no plano do enviado da ONU Martti Ahtisaari, embora sob vigilância internacional, e sufragada pelos Estados Unidos e União Europeia (UE), mas Belgrado não está disposta a ir além de uma ampla autonomia, tendo do seu lado a Rússia, que pode usar do direito a veto no Conselho de Segurança.

O estatuto do território é debatido na Assembleia Parlamentar de Primavera da NATO pela sua Comissão Política e por delegações dos Balcãs, compreendendo a Assembleia do Kosovo e o hemiciclo da Sérvia, precisa o comunicado.

Relativamente a este dossier, Lello afirmou ser «um problema político mais da agenda da UE, que tem de ser tratado com pinças dado o perigo de um veto russo» no Conselho de Segurança da ONU.

Lello frisou que «seria muito positivo se Belgrado aceitasse - como contrapartida à perda de 15 por cento do seu território, o Kosovo - a aceleração do processo de adesão à UE» proposto pelo alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum, Javier Solana.

As operações aliadas no Afeganistão também estão em destaque, contando pela primeira vez com a participação de delegações parlamentares deste país e do vizinho Paquistão.

Lello insistiu na presença da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) no Afeganistão - 17.000 homens de 35 países - porque, «de momento, não é previsível qualquer alteração da situação» no terreno, disse.

Uma sessão específica será dedicada pela Comissão da Dimensão Civil da Segurança à luta contra a droga, neste caso o ópio, de que o Afeganistão é o maior produtor mundial para abastecimento do mercado mundial de heroína.

A cooperação operacional NATO-UE, as relações com países terceiros incluindo a Ucrânia e a Rússia, a governação democrática na importante passagem estratégica do Mar Negro, a transformação da organização aliada, as questões incidentes no seu orçamento e repartição de encargos, sem esquecer as alterações climáticas globais, preenchem o resto do programa.

Lello, face ao próximo alargamento da NATO em 2008, valorizou a entrada de países balcânicos como a Croácia, Albânia e Macedónia, deixando de fora, por «falta de condições», a Bósnia, Montenegro e Sérvia.

No Cáucaso, o presidente da Assembleia Parlamentar da NATO apontou os conflitos do enclave do Nagorno Karabakh entre a Arménia e o Azerbaijão, da Abkhazia e da Ossétia do Sul na Geórgia, como óbices para uma eventual adesão destes países, embora esteja prevista uma parceria de Tbilissi com os aliados em 2008.

A Ucrânia, onde há grande turbulência política, Lello não deixou passar em claro a disputa russo-ucraniana pela península da Crimeia, um «conflito latente» nunca resolvido pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Ao Funchal está prevista a chegada de cerca de 300 parlamentares da NATO, sendo a sessão plenária de sexta-feira aberta por Lello.

A seguir falam o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, o presidente do governo regional, Alberto João Jardim, e o vice-presidente da Assembleia da República, Guilherme Silva (PSD).

Intervêm ainda o secretário-geral da NATO, o holandês Jaaap de Hoop Scheffer, o primeiro-ministro macedónio Nikola Gruevskil, e o presidente do parlamento georgiano Nino Burganadze.

As cinco comissões da organização - de Política, Defesa e Segurança, Ciência e Tecnologia, Dimensão Civil da Segurança, e Economia e Segurança - têm reuniões marcadas para sábado.

Lusa / SOL
(edição online de 23/05/2007)

"Missão: convencer Putine"

Maio 18, 2007

Vera Gomes

A visão desta semana traz um artigo interessante sobre o sistema anti-míssil americano e a Rússia e qual deverá ser a estratégia de Sócrates para lidar com estaquestão diplomática assim que Portugal assumir a Presidência da União Europeia.

A não perder.

EUA e Rússia vão discutir escudo antimíssil

Maio 05, 2007

Vera Gomes

Os Estados Unidos e a Rússia acordaram, por sugestão de Moscovo, reuniões entre os dois países para resolver a crise do sistema anti-míssil na Europa

Segundo Dan Fried, secretário de Estado adjunto, uma primeira reunião poderia realizar-se em Setembro, com a presença dos conselheiros para a Segurança Nacional norte-americano e russo.

Em causa está uma dezena de rampas de mísseis de intercepção na Polónia e um sofisticado radar na República Checa, em articulação com o sistema anti-míssil (NMD) a escala global, para prevenir eventuais ataques do Irão e da Coreia do Norte, que a Rússia vê como uma ameaça directa à sua segurança.

Reagindo ao receio hoje expresso pelo chefe do Estado-Maior do Exército russo de que Washington instale mísseis estratégicos de médio e longo alcance nas instalações destinadas ao NMD, Fried disse que aquele militar «não percebe bem os limites da capacidade» dos silos.

Acerca do desequilíbrio estratégico em que estarão empenhados os Estados Unidos, em nome da sua hegemonia, igualmente denunciado pelo general russo, a chefe da diplomacia norte-americana classificou a ideia de «absurda».

Condoleezza Rice e o chefe do Pentágono, Robert Gates, insistiram em que o NMD é «ineficaz» contra o «gigantesco arsenal nuclear» russo.

«Admitir uma nova corrida aos armamentos é um anacronismo sem fundamento», vincaram. Anteriormente, Putin ameaçou romper o acordo sobre Forças Convencionais na Europa (CFE) se Washington avançar com o sistema anti-míssil na Europa.

Lusa / SOL

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