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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Índia lançou primeiro satélite para fins militares

Agosto 30, 2013

Vera Gomes

 

 

 

A Índia colocou hoje, pela primeira vez, em órbita um satélite com fins militares, o GSAT-7, que permitirá à Armada do país comunicar com a sua frota através de um sistema encriptado, informou a agência espacial do país asiático.

 

"(O satélite) é muito importante do ponto de vista da segurança e da  vigilância", afirmou fonte da Organização Indiana de Investigação Espacial  (ISRO) à agência PTI. 

 

O novo satélite, de 2,5 toneladas e produzido na Índia com um investimento  equivalente a cerca de 21 milhões de euros, foi lançado esta madrugada a  partir da Guiana francesa, na América do Sul, e vai orbitar a Terra a cerca  de 36.000 quilómetros de altura. 

 

A função do novo satélite é facilitar a troca de informações entre os  navios da Armada indiana sobre a localização exata dos barcos e submarinos  de outros países. 

 

A Índia junta-se assim ao exclusivo grupo de países que possuem um sistema  de defesa por satélite e que integra ainda os Estados Unidos, Rússia, França,  Reino Unido e China. 

 

(in SIC)

Mergulhar no Mar para subir aos céus

Agosto 30, 2013

Vera Gomes

 

 

A mais recente nave espacial europeia prepara-se para fazer um teste crucial ao largo da costa da Sardenha. A ideia é, precisamente, identificar limites. Cada passo é minuciosamente analisado. Como destaca Roberto Angelini, um dos responsáveis do programa IXV, "isto é inédito para a Europa. Daí o desafio."
 
Num pequeno porto ao lado de uma base militar na Sardenha, a jornada começou muito cedo para um grupo de soldados italianos e de engenheiros espaciais. É hoje que vão proceder aos testes do denominado IXV ou Veículo Experimental Intermediário, que vai ser largado sobre o Mar Mediterrâneo. Giorgio Tumino, também à frente do projeto IXV, explica o que vai acontecer: "As condições climatéricas parecem as ideais, por isso devemos realizar o teste ainda durante a manhã. A ideia é sair agora, evacuar o espaço marítimo, garantir que não há lá ninguém. Depois, o helicóptero vai buscar o protótipo, vai sobrevoar aquela área e, a cerca de 3 mil metros de altitude, vai largar o aparelho."
 
São muito ambiciosas as expetativas em torno do IXV, um protótipo que representa todo um novo capítulo tecnológico no percurso da Agência Espacial Europeia. O objetivo primordial é conceber uma pequena nave espacial, a custos muito mais razoáveis, que possa abordar a órbita terrestre de forma a aterrar ou amarar num ponto preciso. A pressão aumenta quando sabemos que o lançamento do IXV, pensado como um veículo de carga, está previsto para 2014. Segundo Tumino, "os americanos, os russos, os chineses, desenvolveram a capacidade de regressar a partir da órbita. É muito importante que a Europa também desenvolva essa tecnologia. (...) Podemos prever que, um dia, vamos conseguir operar em órbita, juntamente com a futura geração de satélites, de forma a fazer reabastecimentos, a efetuar pesquisas atmosféricas a grandes altitudes, a monitorizar catástrofes. Há inúmeras aplicações civis que podem ser benéficas para o setor espacial."
 
Regressar do espaço para a Terra foi sempre desafiante, em grande medida por causa  das velocidades e temperaturas envolvidas. No início, os soviéticos e os americanos conceberam cápsulas com a parte inferior quase plana, para proteger a estrutura do calor exterior. A versão europeia, chamada ARD, entrou em testes nos anos 90. Hoje em dia, os astronautas utilizam a cápsula russa Soyuz. Ao erguer uma espécie de barreira contra as elevadas temperaturas, na reentrada na atmosfera, torna-se impossível manobrá-la para controlar onde aterra. Essa é uma das vantagens do IXV, como salienta Angelini: "Durante a descida, o IXV interage com a atmosfera, ou seja, é a sua própria forma que isola o calor, criando um efeito de sustentação. Daí que seja possível guiar o veículo até um alvo muito mais específico, se compararmos com as cápsulas."
 
Mas esta tecnologia tem pontos frágeis, sobretudo no que concerne o calor que se acumula nas extremidades. A NASA utilizava nos vaivéns painéis de resistência nas partes dianteira e laterais. Em 2003, esses painéis ficaram danificados durante a descolagem do Columbia. A nave não resistiu à reentrada na atmosfera. Os sete tripulantes morreram. Tumino ressalva que "o IXV é mais eficiente do ponto de vista da proteção térmica. A diferença é que os vaivéns eram feitos de vários painéis, enquanto que este é constituído de grandes estruturas. A parte dianteira, por exemplo, tem quase um metro de largura."
 
Regressando ao teste do IXV: todas as atenções se concentram na abertura do pára-quedas e nos balões que têm de se insuflar no contacto com a superfície. Roberto apercebe-se de que o mergulho não correu como devia. O IXV flutua por ele mesmo, mas é suposto ser auxiliado por quatro balões laterais que asseguram a sua estabilidade, o que não aconteceu. Tanto Giorgio, como Roberto, consideram que os balões não insuflaram devido à regulação dos sensores, preparados para um impacto na água muito mais forte. Ou seja, a amaragem foi demasiado suave. "É um assunto que tem gerado muitas discussões. É preciso diferenciar entre o choque produzido pelo impacto na água e o provocado pelas rajadas de vento sobre o pára-quedas, porque têm consequências muito idênticas. Temos de conseguir distinguir as duas situações. Nós tinhamos regulado os limites para níveis muito elevados. A impressão visual que tive do que aconteceu foi que a amaragem foi muito suave, porque o pára-quedas funciona bem. Daí que o impacto tenha sido mais reduzido do que o esperado", declara Tumino. No entanto, sublinha o seguinte: "O lado positivo é que o nosso trabalho vai tornar-se mais robusto. E esse era o objetivo: testar os limites para perceber que caminho vamos seguir."

Controlo e Vigilância do Espaço: trocas e baldrocas!

Agosto 29, 2013

Vera Gomes

 

 

 

Umas semanas atrás falamos sobre o anúncio do Comando da Força Aerea americano sobre o fecho do centro que faz o rastreio e o controlo dos objectos em volta da terra aqui.

 

Esta semana, Brian Weeden, conselheiro técnico da Secure World Foundation e antigo oficial da Força Aerea dos EUA com experiência em vigilância espacial e operaçoes com misseis ICBM, escreve um artigo interessante na Space Review, onde explica um pouco o bluff que o Comando da Força Aerea tem estado a fazer sobre este tópico.

 

O anúncio do fecho do centro de vigilância de mais de 23 mil objectos lançados pelo Homem para o Espaço, causaram consternação e preocupação com a segurança e sustentabilidade espacial e muita confusão na imprensa.

 

O artigo do Brian Weeden, pode ser lido aqui. Para ler mais sobre o controlo e vigilância do Espaço clique aqui

.

Charles Bolden: Liderar o fim de uma Era e o inicio de outra

Agosto 28, 2013

Vera Gomes

 

 

 

No verão de 2011, o administrador Charles Bolden liderou o fim de uma era na NASA, o encerramento do programa do vai-e-vém espacial. Um ano depois, ele supervisionou a chegada do Curiosity a Marte, e o início de uma nova fase para a exploração espacial americana. Agora, um ano depois disso, Charles Bolden reflete sobre os desafios para liderança e as mudanças organizacionais que têm acompanhado a NASA. Bolden falou com o Post Lillian Cunningham na entrevista para a série liderança.

 

No video da "Micro Management Stories" , do Washington Post, no passado dia 15 de Agosto, é possível ver o adminsitrador da NASA a falar sobre o fim emocional do programa vai-e-vém espacial.

 

Poderão ler a entrevista na íntegra aqui.

Exploração Humana da Lua não faz parte dos planos da NASA

Agosto 27, 2013

Vera Gomes

 

 

O GER, publicado no passado dia 20 de Agosto e que foi referido aqui, inclui de uma forma bastante evidente uma aposta nas missões humanasà Lua, como parte de uma estratégia para um possível envio de Humanos a Marte. Contudo, o director da NASA deixou bem claro que este tipo de planos não fazem do planeamento da NASA. 

 

Desde que a administração Obama cancelou o programa Constellation em 2010, que as missões à Lua como ponto intermédio numa possível viagem até Marte têm sido alvo de um debate bastante intenso. Para a administração Obama, o regresso à superfície lunar era desnecessário e o Constelattion seria inviável.

 

O relatório GER parece discordar. "Missões humanas à Lua permitirão demonstrações criticas das capacidades técnicas e para a exploração planetária, enquanto se tenta alcançar os objectivis científicos mais prioritários."

 

As missões lunares serão apenas um aspecto no plano desenvolvido pelo ISECG -  Internacional Space Exploration Coordination Group. A Estação Espacial Internacional é apontado como uma "excelente plataforma" para as atividades em preparação para a exploração humana além da órbita da Terra. Missões robóticas, desenvolvimento de tecnologia avançada, desenvolvimento de novos sistemas de espaço e infra-estruturas, actividades analógicas, e gestão de riscos para a saúde e desempenho humano são outros elementos do plano.

 

Podem ler mais sobre o conteudo deste relatório aqui.

Ex-engenheiro da NASA escreve artigo devastador

Agosto 26, 2013

Vera Gomes

 

 

Don. A Nelson, um engenheiro da Nasa já reformado, escreveu no dia 21 de Agosto um artigo de opinião no Chron, um jornal de Houston, um artigo de opinião sobre a politica espacial da Nasa e o futuro da exploração espacial americana. 

 

Não se poupando a críticas, Don chega mesmo a afirmar que a segurança das triupulações nunca foi uma prioridade para a Nasa e que as perdas de vidas humanas dos acidentes dos Shuttle's eram perfeitamente evitáveis, se as tripulações tivessem capsulas de fuga tal como as que são propostas pela Agência Espacial Europeia para o seu veículo Hermes. A certa altura afirma: "Incapacidade da NASA, para cumprir a programação, controlo de custos e evitar o cancelamento de projetos é causada pela falta de vontade para resolver os seus problemas internos."

 

Nelson acredita que o programa espacial chinês demonstra ser um programa á altura do século XXI ao apostar num veiculo espacial reutilizavél que poderá trazer para a Terra recursos do Espaço. Afirma ainda que a China, com veiculos reútilizaveis e infraestruturas espaciais, tornar-se-à a líder do clube espacial. 

 

Don A. Nelson que trabalha agora como consultor espacial, reformou-se da Nasa em 1999, depois de 36 anos de serviço. Ele participou em projectos chave da história da agência: Gemini, Apollo, Skylab e o Space Shutle. Fez parte da equipa de apoio para o primeiro "rendez-vous" espacial, para a primeira missão tripulada à Lua e para o primeiro voo do Space Shutle. É autor do livro "Nasa: new millennium Problems and Solutions".

 

 

Podem ler o artigo completo aqui e um resumo do livro de Nelson aqui.

 

A minha nave espacial é...

Agosto 26, 2013

Vera Gomes

Todos os anos, a Space Foundation convida os estudantes a entrar numa competição internacional de arte: o International Student Art Contest

Each year, the Space Foundation invites students to enter our International Student Art Contest.

 

O concurso de 2014 tem o tema "A minha nave espacial assemelha-se a...", e desafia os estudantes a imaginar a sua própria nave espacial e depois a colocar essa ideia num trabalho original de arte.

 

Oa trabalhos que deverão ser submetidos até 15 de Novembro, podem ser desenhos, pintura, multimédia e arte digital a uma das seguintes categorias etárias:

  • 3-4 anos
  • 5-6 anos
  • 7-8 anos
  • 9-10 anos
  • 11-12 anos
  • 13-14 anos
  • 15-16 anos
  • 17-18 anos

Podem ver mais informações sobre esta competição aqui.

Caçador de Sonhos passa em testes

Agosto 23, 2013

Vera Gomes

 

 

Um avião espacial construído por uma empresa privada concluiu com êxito uma série de testes-chave no início deste mês, como parte de um esforço contínuo para avaliar a capacidade do veículo espacial para levar astronautas de e para a Estação Espacial Internacional.

 

O Dream Chaser (em português, Caçador de Sonhos), o avião espacial a Sierra Nevada Corp 's passou por vários "testes de reboque no solo" no passado dia 2 de Agosto no Centro de Pesquisa de Vôo Dryden da NASA, no sul da Califórnia. Estes testes são projetados para avaliar os sistemas de aterragem e travagem em pista da nave espacial, de acordo com funcionários da NASA.

"Estamos muito motivados para completar esta série de testes e alcançar outro marco importante no nosso programa Chaser",  afirmou  em comunicado Steve Lindsey, diretor dos sistemas espaciais da Sierra Nevada e ex-astronauta da NASA. 

 

Podem ler mais sobre este projecto aqui e aqui.

Ir a Marte ou não? Eis a questão!

Agosto 22, 2013

Vera Gomes

 

 

A Space Review desta semana traz um artigo bastante interessante onde explica o porquê da exploração espacial passar por enviar humanos a Marte, considerando que isto é uma demanda importante para a Humanidade. “To Mars, or not to Mars,” Thomas D. Taverney, considera que Marte é um objectivo válido na exploração espacial contemporânea tal como a Lua o foi na Guerra Fria.  Ele prevê benefícios similares para o desenvolvimento de tecnologia terrestre, bem como um impulso espiritual para a população mundial  encurralada numa economia lenta e outros males sociais. O custo será alto, mas não muito alto para uma missão que obtenha o apoio internacionas, escreve Taverney.

 

O artigo completo poderá ser lido aqui.

 

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