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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Espaço não é fácil.

Julho 31, 2015

Vera Gomes

 

O espaço não é um jogo fácil. Num tom refrescante, um repórter australiano enumera algumas das principais dificuldades encontradas pelos programas espaciais durante a sua execução.


O artigo mostra que ir para o espaço nunca é fácil e que uma missão falhada mostra que nunca nada deve ser tomado como garantido. 

 

Podem ler o artigo completo aqui.

 

As dificuldades de Woerner

Julho 31, 2015

Vera Gomes

Credit: ESA

 Johann-Dietrich Woerner, novo Director Geral da ESA. Crédito foto: ESA

 
O novo Director Geral da ESA está a ter dificuldades para renovar a estrutura da agência. Johann-Dietrich Woerner tinha dito antes de começar a trabalhar no ínicio deste mês como director-geral da ESA, que queria reduzir o número de directores de departamento na agência. No entanto, o Conselho da ESA aprovou um plano que inclui dez directores de departamento, o mesmo de antes, embora organizado em cinco equipas. Woerner manifestou o desejo de estabelecer um ""United Space in Europe through ESA" (tradução literal: Espaço Unida na Europa através da ESA), que, entre outras coisas, iria reduzir o ênfase no retorno geográficodos investimentos nacionais em projectos da ESA. 
 
Podem ler mais sobre as dificuldades de Woerner aqui.

O que é nacional é bom: "Físico português vence prémio da Sociedade Americana de Física"

Julho 31, 2015

Vera Gomes

 

O Prémio Thomas H. Stix é um prestigiado galardão na área da física, que até hoje nenhum cientista português havia alcançado. A Sociedade Americana de Física distinguiu agora Nuno Loureiro, investigador do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do Instituto Superior Técnico de Lisboa, pela sua contribuição na área da física dos plasmas.

 

O investigador, que terminou o pós-doutoramento na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e no Centro para a Energia de Fusão de Culham, no Reino Unido, regressou a Portugal em 2008 para integrar o Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear. O estudo que tem vindo a desenvolver centra-se na reconexão magnética, um fenómeno responsável pelas erupções solares e que afecta as comunicações via satélite ou as missões espaciais tripuladas.

 

“As explosões solares, além de intrinsecamente interessantes, desempenham um papel determinante no chamado clima espacial, cuja compreensão é crítica para as missões espaciais tripuladas e para a estabilidade de redes de comunicação e satélites”, refere Nuno Loureiro, num comunicado de imprensa.

 

A reconexão magnética é o nome dado à reestruturação de um campo magnético no plasma – o quarto estado físico da matéria, que está presente no Sol. Quando grandes tensões são aplicadas num campo magnético, este em vez de quebrar, vai reconfigurar-se de modo a acomodar estas forças. “É processo algo semelhante ao que acontece quando dobramos uma banda de borracha: se aplicarmos uma tensão não muito elevada, ela retornará à posição inicial; porém se a forçarmos mais, irá eventualmente quebrar-se”, explica ao PÚBLICO Nuno Loureiro. “O campo magnético no plasma não quebra propriamente, mas reconfigura-se – isto é, “reconecta-se” – para acomodar estas forças. Nesse processo, liberta-se – de forma explosiva – imensa energia, é esta libertação de energia que associamos às explosões solares.”

 

O trabalho do investigador premiado pode ainda contribuir para o desenvolvimento do Reactor Internacional Termonuclear Experimental (ITER, na sigla inglesa), em construção em Cadarache, no Sul de França, e que não deverá estar pronto antes de 2020. Este reactor pretende ser o primeiro dispositivo no mundo capaz de manter uma reacção de fusão nuclear durante vários minutos e de gerar quantidades consideráveis de energia. Entre os parceiros do reactor está a União Europeia, os Estados Unidos, o Japão, a China e a Rússia.

 

O prémio atribuído pela Sociedade Americana de Física no valor de 2000 dólares distingue jovens investigadores (até dez anos após a conclusão do doutoramento) cujas contribuições sejam consideradas excepcionais para a área da física de plasmas. A cerimónia da atribuição realizar-se-á em Novembro deste ano, na reunião anual da Divisão de Física de Plasmas da Sociedade Americana de Física, em Savannah, nos Estados Unidos.

 

(retirado daqui)

O próximo boom tecnológico será... no Espaço!

Julho 30, 2015

Vera Gomes

Planet Labs doves.

Créditos imagem: NASA

 

 

O ponto de viragem para a indústria espacial foi em 2012. Foi quando o Dragão da SpaceX se tornou a primeira nave espacial comercial a visitar a Estação Espacial Internacional, o que despertou a imaginação de ficção científica  de vários empresários um pouco por todo lado.

Os cientistas espaciais da NASA começaram a fugir em massa, em busca de oportunidades para construir aplicações em cima destes veículos espaciais frequentemente novos. Se SpaceX está a enviar carga para reabastecer a Estação Espacial Internacional, o que mais poderia ser enviada nas mesmas naves?

Ary levy assina o artigo que defende esta tese e dá inúmeros exemplos de como novos horizontes estão a abrir-se para as empresas que até então não seria sequer uma hipotese. Podem ler o artigo completo aqui.

Reino Unido e Africa do Sul aproximam-se no Espaço

Julho 29, 2015

Vera Gomes

South Africa pictured from space.

África do Sul vista do Espaço.Creditos: ESA.

 

A Agência Espacial do Reino Unido e a Agência Espacial Sul-Africana (SANSA) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para aumentar a colaboração e revisão de áreas de interesse comum nos seus programas espaciais.

O Memorando de Entendimento foi assinado a 16 de Julho por Sir Mark Walport, conselheiro científico do chefe do Governo do Reino Unido, em nome da Agência Espacial do Reino Unido, e o Dr. Sandile Malinga, CEO da Agência Espacial Sul-Africana.

 

O Memorando de Entendimento irá intensificar o intercâmbio de informações, tecnologia e pessoal entre as duas agências. O documento cobre uma variedade de áreas onde ambas as agências poderão beneficiar da colaboração, incluindo oportunidades de pesquisa sobre tempo espacial, e ainda usar o instrtumento como espaço de partilha de informação no uso do espaço para aplicações relacionadas com as altrações climáticas, e partilha de dados por satélite. Outras ações incluem a identificação de oportunidades para SANSA para colaborar com indústrias espacial comercial locais e baseadas no Reino Unido e da partilha de infra-estruturas e sistemas de conhecimento do Reino Unido.

O aumento da colaboração entre as duas agências também vai ajudar a promover mais projectos espaciais, como SBAS África, que têm o potencial para produzir enormes benefícios sociais. SBAS África, uma colaboração Reino Unido - África do Sul, financiado através do Programa Espacial Parcerias Internacionais da Agência Espacial do Reino Unido, vai ajudar a melhorar a segurança da aviação através da criação e demonstração de novos sistemas de voo baseados em satélite.

Parcerias comerciais podem reduzir os custos de missões Humanas à Lua

Julho 28, 2015

Vera Gomes

Artist's concept of lunar base. Credit: Alliance for Space Development

 

Um novo relatório concluiu que as parcerias público-privadas, como aquelas que NASA tem usado para os seus programas de carga e tripulação comercial, poderiam levar novamente o Homem à Lua pela módica quantia de 10 bilhões de doláres num prazo de sete anos.

O estudo de 100 páginas, financiado pela NASA, concluiu que uma "arquitectura lunar" poderia eventualmente dar origem a uma base humana permanente nos pólos lunares para converter água gelada em combustível propulsor que poderia ser vendido à NASA ou outros clientes. No entanto, aqueles que estão envolvidos no estudo reconhecem que o maior obstáculo a esta abordagem pode ser convencer os formuladores de políticas da eficácia do plano.

"Nós basicamente dizemos neste estudo que, de uma forma gradual passo-a-passo, alavancando parcerias comerciais, podemos retornar à Lua. Tecnicamente viável ", disse Charles Miller, presidente da NextGen Espaço, numa conferência de imprensa a 20 de Julho para apresentar o relatório.

O evento do ano vem aí: Starlight Party Alqueva

Julho 27, 2015

Vera Gomes

Starlight Party Alqueva - 14 e 15 de Agosto em Mourão. Inscreva-se Já | Entrada Gratuita para todas as actividades

 

 

Depois do enorme sucesso da Dark Sky Party, que registou mais de 1100 pessoas nos dois dias do evento, a Reserva DARK SKY Alqueva anunciou já a próxima STARLIGHT PARTY Alqueva! Já nos dias 14 e 15 de AGOSTO, dentro das muralhas do encantador Castelo de Mourão.


Com Entrada Gratuita para todas as actividade, num conceito diferente e sobe o tema " A Terra e o Céu como Património da Humanidade" vai contar com Observações Astronómicas, Palestras, Body Painting, Workshops um Concerto de música intuitiva, uma Exposição de Astrofotografia e na noite de dia 15 pelas 21h30...o lançamento do livro Dark Sky Alqueva - O Destino das Estrelas, de Miguel Claro.

 

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O Programa completo pode ser visto aqui.

 

 

 

 

 

Da série: O que é nacional é bom!

Julho 27, 2015

Vera Gomes

Bruno Ramos de Carvalho, presidente da Active Aerogels, crédito foto: Enric Vives-Rubio

 

Um dos projectos finalistas do concurso de ideias lançado pela companhia de aviação este ano despertou o interesse da fabricante europeia. A partir de Coimbra, a Active Aerogels já se prepara para novos voos.

 

Como qualquer boa ideia, o projecto do aerogel que chegou ao lote de finalistas do concurso lançado este ano pela TAP pretendia resolver um problema: acabar com o desgaste causado pelo material que reveste os aviões - uma fibra de vidro que vai absorvendo a água, danificando tectos, paredes, material electrónico, e que acaba por encarecer a manutenção. Depois do sucesso obtido nos testes com a transportadora aérea portuguesa, a equipa da Active Aerogels que desenvolveu a ideia a partir de Coimbra está neste momento em negociações com a Airbus para introduzir o aerogel nas linhas de produção da fabricante europeia.

 

Quando a empresa começou a desenvolver este material, ainda em 2006 e em parceria com a Universidade de Coimbra, o objectivo era aplicá-lo apenas à indústria espacial. Naquela altura, o projecto foi apadrinhado pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação e, seis anos mais tarde, nascia o primeiro produto certificado, dando à Europa uma independência tecnológica que não tinha até aí, já que este isolante térmico só era produzido nos Estados Unidos. Desde então, a Active Aerogels ganhou terreno neste apetecível mercado, mas também foi alargando horizontes, quando a equipa percebeu que o aerogel tinha outros destinos, fossem eles aceleradores de partículas de centrais nucleares, equipamentos de ressonância magnética ou até oleodutos.

 

Falta-lhes capacidade produtiva, já que tudo o que hoje fabricam é imediatamente vendido: uma média de 500 metros quadrados em painel de aerogel (que também pode ser vendido noutras modalidades, como o pó ou a espuma), que lhes garantem encomendas na ordem dos 200 mil euros por ano, a partir de uma unidade fabril onde investiram 100 mil euros, embora o projecto tenha implicado um custo total de 1,6 milhões, em parte suportados por fundos comunitários. Apesar das limitações ao nível da produção, decidiram lançar-se noutros voos, quando a TAP lançou um concurso de ideias para celebrar o 70º aniversário da companhia, que comemora este ano.

 

"Já tínhamos equacionado esta hipótese antes, mas não sabíamos que tipo de aceitação teria por parte da indústria", explica o presidente da empresa Bruno Ramos de Carvalho. Foi a interacção com a transportadora aérea portuguesa que lhes deu a certeza que esta era uma rota de que não poderiam desviar-se. Os testes feitos ao longo de dois meses permitiram concluir que, embora seja mais pesado, o aerogel torna-se mais económico e eficiente ao longo do tempo, dispensando manutenções em série e até evitando problemas mais graves a bordo dos aviões.

 

"A fibra de vidro que hoje é usada absorve a água, que em vez de escorrer vai danificando o isolamento térmico à volta do avião e acaba por desgastar as paredes, os tectos, as casas-de-banho, o material electrónico", exemplifica o gestor. Já o aerogel "obriga a que a água escorra para os drenos, evitando os riscos de curtos circuitos, por exemplo", garante Bruno Ramos de Carvalho. "Aprendemos com a TAP em apenas dois meses que temos como resolver estes problemas", conta, estimando que a aplicação do aerogel signifique poupanças "entre 1,5 a 2 milhões de euros" ao longo da vida dos aviões. Uma parte significativa desta redução de custos será conseguida só pelo facto de os equipamentos deixarem de estar parados em terra em manutenção, sem gerarem receitas para as companhias.

 

O projecto da Active Aerogels acabou por ser reconhecido pela TAP, que o colocou no lote de dez finalistas. E embora a equipa de Coimbra não tenha levado o galardão para casa, já que este foi conquistado, no início de Junho pelo Waynabox (um site que vende experiências de viagens), já garantiu o interesse da indústria, nomeadamente da Airbus. A fabricante europeia pretende colocar a empresa nacional "em contacto com os [seus] especialistas na área de isolamento e materiais como um primeiro passo para avaliar a validade dos cenários e vantagens" para a aviação, referiu a Airbus, salvaguardando que "o valor de qualquer boa ideia depende sempre da capacidade de dar resposta às necessidades da indústria e da rapidez com que consegue atingir a escala industrial".

 

A fabricante europeia, que trabalha com algumas das maiores transportadoras aéreas do mundo, explica que "a introdução de qualquer material novo implica um longo processo que requer uma avaliação muito cuidadosa e profunda". Mas está empenhada em dar ao projecto do aerogel "a possibilidade de atrair o interesse dos seus especialistas e de eventualmente organizar um 'mergulho' mais profundo na ideia" da equipa de Coimbra. Para Bruno Ramos de Carvalho, a meta agora é conseguir "um acordo de exclusividade com a Airbus", de modo a que o material que fabricam "fosse integrado nas suas linhas de produção", até porque o salto para este mercado vai obrigar a um reforço importante do investimento.

 

O presidente da Active Aerogels calcula que, só em termos de certificação para a aeronáutica (processo que demorará cerca de dois anos), o custo ronde meio milhão de euros. Além disso, a fábrica terá obrigatoriamente de crescer para dar resposta às encomendas, estimando-se que esse passo os obrigue a investir mais três milhões. O objectivo seria alcançar, no mínimo, uma produção anual de meio milhão de metros quadrados de painel de aerogel. 

 

(retirado daqui)

 

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