O projecto deve estar terminado em 2017 e consiste na criação de um criorrefrigerador que chega a temperaturas de cerca de 240 graus celsius negativos, usado depois para arrefecer os detectores de infravermelhos que observam fenómenos da Terra.
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Novembro 06, 2015
Vera Gomes
O Director Geral da ESA apresentou no Congresso Internacional de Astronautica, que se realizou em Israel em Outubro passado, a idade de uma Aldeia Lunar (Moon Village ou Lunar City). Passado alguns dias, o Director do Gabinete de Espaço Comercial da Administração Federal de Aviação (FAA), George Nield, endossou o conceito de Aldeia Lunar defendida pelo Director Geral Johann-Dietrich Woerner da Agência Espacial Europeia (ESA), mas pediu a inclusão do sector comercial, e não apenas dos governos, na construção e operação.
A NASA, contudo, já deixou claro nos últimos 5 anos que a Lua não está num plano critico da NASA para atingir o seu objectivo de enviar seres humanos para a superfície de Marte.Enquanto a NASA está disposta a ajudar outros países que possam estar interessados em ir à Lua e nos seus planos para operar no espaço ao redor da Lua, a NASA não vê qualquer necessidade de aterrar seres humanos na Lua novamente.
Novembro 05, 2015
Vera Gomes
O projecto deve estar terminado em 2017 e consiste na criação de um criorrefrigerador que chega a temperaturas de cerca de 240 graus celsius negativos, usado depois para arrefecer os detectores de infravermelhos que observam fenómenos da Terra.
A multinacional portuguesa Active Space Technologies, com sede em Coimbra, vai desenvolver um criorrefrigerador para a Agência Espacial Europeia, que vai permitir uma melhor observação da Terra.
A empresa, juntamente com a Universidade Nova de Lisboa, vai desenvolver um criorrefrigerador para arrefecer sensores de infravermelhos, usados em satélites de observação da Terra, num projecto no valor de 400 mil euros, disse à agência Lusa o engenheiro térmico do projecto, Moritz Branco.
O criorrefrigerador é "acoplado aos detectores de infravermelhos, arrefecendo-os, reduzindo o ruído térmico e permitindo registar fenómenos, como a espessura das nuvens, calotas polares, oceanos, etc.".
Apesar de já haver criorrefrigeradores que chegam à temperatura exigida, a diferença está na criação de um aparelho "mais robusto, sem partes móveis e que não utiliza um compressor em estado sólido", garantindo uma redução das vibrações desta máquina, referiu Moritz Branco.
Até agora, os criorrefrigeradores utilizados para arrefecerem os detectores de infravermelhos exportam vibrações que acabam por afectar o funcionamento desses mesmos detectores, aclarou.
Com o aparelho a ser desenvolvido, "praticamente não há exportação de vibrações", frisou.
O projecto de desenvolvimento desta tecnologia tem uma duração de dois anos.
(retirado daqui)
Novembro 04, 2015
Vera Gomes
Copyright Copernicus Sentinel data (2015)/ESA
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