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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Leitura obrigatória

Fevereiro 28, 2012

Vera Gomes

 

 

 

A Foreign Affairs que saiu hoje traz um artigo interessantíssimo de Neil deGrass intitulado "the case for space" onde enumera as razões pelas quais os EUA devem continuar a tentar alçancar as estrelas.

 

 

 

 

Fica aqui o abstract do artigo:

"In 2010, U.S. President Barack Obama articulated his vision for the future of American space exploration, which included an eventual manned mission to Mars. Such an endeavor would surely cost hundreds of billions of dollars -- maybe even $1 trillion. Whatever the amount, it would be an expensive undertaking. In the past, only three motivations have led societies to spend that kind of capital on ambitious, speculative projects: the celebration of a divine or royal power, the search for profit, and war. Examples of praising power at great expense include the pyramids in Egypt, the vast terra-cotta army buried along with the first emperor of China, and the Taj Mahal in India. Seeking riches in the New World, the monarchs of Iberia funded the great voyages of Christopher Columbus and Ferdinand Magellan. And military incentives spurred the building of the Great Wall of China, which helped keep the Mongols at bay, and the Manhattan Project, whose scientists conceived, designed, and built the first atomic bomb."

 

 

Criança portuguesa dá nome a satélite

Fevereiro 26, 2012

Vera Gomes

Alexandre Lourenço, de 10 anos, é o vencedor português do concurso europeu de desenho Galileo. O vencedor de cada um dos 27 Estados Membros da UE vai dar o seu nome a um satélite do Programa Galileo que será lançado para o espaço, anunciou a Comissão Europeia.
Pronunciando-se sobre os motivos que levaram este trabalho artístico a ser eleito vencedor, o júri português afirmou: “O tema Espaço e Aeronáutica neste desenho corresponde ao desafio lançado às crianças. É um trabalho bem concebido do ponto de vista da originalidade de expressão e das técnicas utilizadas, que o tornam esteticamente atractivo.”

Para participar, cada criança teve que enviar um trabalho de desenho baseado no tema “Espaço e Aeronáutica”. As crianças foram convidadas a dar asas à imaginação e utilizar os materiais e técnicas da sua preferência. Os trabalhos foram depois digitalizados ou fotografados e enviados para o site do concurso. 

O júri nacional era composto por algumas figuras bem conhecidas do panorama mediático, nomeadamente Fernando Carvalho Rodrigues - conhecido como o “pai” do primeiro satélite português - e o judoca Nuno Delgado.

A cerimónia de entrega de prémios decorreu este sábado no Observatório Astronómico de Lisboa.
(in Publico)

Então... e o Sol?

Fevereiro 22, 2012

Vera Gomes

John MacCain quando se candidatou à Presidência dos EUA, num spot de campanha, afirmou que “a tecnologia americana protegeu o mundo. Nós fomos à Lua não porque era fácil, mas porque era difícil”. Como pano de fundo estava um conjunto de imagens do Saturn 5 a descolar e um astronauta na superfície da Lua. Porque é que um candidato à presidência associaria espaço com um anúncio de campanha?

 

Bom… não é bem assim. É que o objectivo de John MacCain era chamar a atenção para um assunto da sua agenda política: a segurança energética. E aí a imagem de fundo mudou para uma bomba de gasolina, um poço de petróleo e moinhos de vento e aí a voz off falava do plano de MacCain de reduzir o preço do gás, aumentar a produção petrolífera nacional e promover fontes energéticas alternativas.

 

Também em Portugal, a grande bandeira do Governo de José Sócrates foi a promoção do desenvolvimento de energias alternativas. Todos vimos o ex-Primeiro-ministro a conduzir um Nissan eléctrico e notamos o aumento de ventoinhas destinadas à produção de energia heólica. Uma das bandeiras foi também o apoio a que os portugueses fizessem uso do sol que abunda em Portugal e colocassem painéis solares de forma a aproveitar a energia solar para as suas necessidades energéticas. De facto, verificou-se um aumento na colocação de painéis solares por este Portugal fora embora o impacto tenha sido reduzido tendo em conta o potencial.

 

Verdade seja dita: numa altura em que tanto se fala de “troika” e redução de custos, a opção de aproveitamento da energia solar faz todo o sentido para reduzir os custos energéticos das famílias e empresas.

 

De facto, Portugal é um dos países da Europa com maior disponibilidade de radiação solar (o número médio anual de horas de Sol, varia entre 2200 e 3000, enquanto que, por exemplo, na Alemanha varia entre 1200 e 1700 horas). Portugal possui, por isso, boas condições para a conversão fotovoltaica. A conversão da radiação solar em energia útil pode ser realizada pela via fotovoltaica, ao produzir directamente electricidade através de células fotovoltaicas. Geralmente um sistema fotovoitaico inclui um conjunto de painéis, uma unidade de controlo de potência e, caso seja necessário, uma unidade de armazenamento de energia. Os sistemas podem ser isolados ou estarem ligados à rede de distribuição eléctrica. No primeiro caso, em geral, existe alguma forma de armazenamento de energia (mediante, por exemplo, o recurso a baterias de ácido-chumbo). Consequentemente, a utilização de um regulador de carga que tem como principal função evitar que haja danos na bateria devido a uma sobrecarga ou descarga profunda. Nos sistemas ligados à rede a totalidade da energia produzida é entregue directamente na rede, através de inversores, sem a necessidade do recurso à utilização de baterias.

 

Os sistemas fotovoltaicos produzem energia eléctrica com elevada fiabilidade e a sua manutenção é baixa, limitando-se, essencialmente, ao sistema de acumulação de energia no caso dos sistemas autónomos. São também conhecidas as vantagens ambientais deste tipo de sistemas, que não emitem gases de efeito de estufa e não produzem ruído. (in Educare)

 

Por isso mesmo, foi com agrado que li que a Martifer construiu em Portugal a primeira clarabóia fotovoltaica! No seu edifício em Oliveira de Frades, esta empresa que está presente em vários países, deu o exemplo e construiu uma clarabóia que lhes permite aproveitar a energia solar deste belo Portugal.

 

Porque estas coisas do Espaço nem sempre têm que se estar em órbita! O Espaço sem sombra de dúvida que influencia cada vez mais a nossa vida quotidiana. Contudo, sou da opinião que mesmo sem sair da Terra poderemos aproveitar as suas potencialidades. Tendo em conta que os combustíveis não param de aumentar e que a palavra de ordem é “reduzir custos” esta parece-me ser uma boa opção para reduzir a factura energética. Não acham?

Ainda a Troika da NASA

Fevereiro 17, 2012

Vera Gomes

Um anúncio que chocou o mundo, "Nasa não tem dinheiro para mandar sondas para Marte" e que vem ao encontro do que já tinha escrito aqui e que responde a uma das questões que coloquei: "onde irá a Nasa cortar?". Parece que tive a resposta....

 

Em tempos de falta de dinheiro e opções difíceis, a agência espacial norte-americana optou por continuar a construção do telescópio espacial que substituirá o Hubble e por desenvolver o novo sistema de foguetões e cápsulas tripuladas, uma aposta para voltar a levar astronautas com a bandeira das estrelas e das listras para o espaço. “Não há dúvida de que tivémos de tomar decisões duras”, disse o administrador da NASA, Charles Bolden, na apresentação do orçamento.

Os valores do orçamento permanecem estáveis, em 17,7 mil milhões de dólares para o ano fiscal de 2013 (que começa em Outubro), e assim devem permanecer nos próximos anos. Mas os custos do Telescópio Espacial James Webb (que não será lançado antes de 2018), que se estimam em 6,5 mil milhões de dólares, serão cada vez maiores, apesar de já ter ultrapassado em muito o orçamento inicial, e a data esperada de conclusão. Já esteve para ser abandonado, mas o Congresso ordenou à NASA que o terminasse.

Por outro lado, o dinheiro que a NASA canaliza para a exploração tripulada do sistema solar e a tecnologia espacial deve aumentar de 6% para 22% — para desenvolver meios alternativos aos vaivéns, aposentados definitivamente no ano passado.

O resultado disto é que a percentagem do orçamento dedicada à exploração planetária, onde se incluem as missões robóticas para Marte, fica reduzida em 21% na proposta de orçamento da NASA. “Este é um orçamento estável, que nos permite suportar um portfólio diversificado”, garantiu o administrador da agência espacial.

Mas esta retirada do jogo é, pelo menos, má diplomacia. Deixa um parceiro pendurado — a ESA — que já fez investimentos nas duas missões ExoMars. A primeira é uma sonda que ficaria em órbita de Marte, a ExoMars Trace Gas Orbiter, a lançar em 2016, para tentar compreender o mistério do metano na atmosfera do planeta. Este gás pode ter origem biológica, mas tem de ser constantemente renovado para persistir na atmosfera. Qual a sua origem em Marte? A segunda missão, um robô que andaria pela superfície, deveria partir em 2018, para recolher amostras de materiais que fornecessem pistas sobre se houve vida em Marte no passado.

A ESA está a tentar interessar a Rússia em participar nas missões ExoMars e, após a saída dos EUA, o interesse na colaboração de Moscovo pode ser ainda maior. Por outro lado, tanto a ESA como a Alemanha têm expressado um interesse crescente na cooperação espacial com a China — que não poderia participar se os EUA estivessem a bordo.

Aspirador espacial

Fevereiro 16, 2012

Vera Gomes

 

A problemática do lixo espacial que tem colocado em perigo satélites, foguetões e até a ISS continua a fazer correr muita tinta. A Agência espacial suiça planeia por isso, lançar nos próximos anos un satélite que irá limpar o lixo no espaço. O projecto é um primeiro esforço para combater de uma forma activa um problema recorrente.

 
O satélite chama-se Clean Space One, e está a ser construído pelo instituto federal para a tecnologia de Lausanne. O projecto vai custar sete milhões de francos suíços (5,6 milhões de euros), e o aparelho será lançado entre 2015 e 2017, consoante os apoios da indústria.

“As agências espaciais estão a sentir cada vez mais a necessidade de ter em consideração e a preparem-se para a eliminação do material que estão a lançar para o espaço. Queremos ser pioneiros nesta área”, disse Volker Gass, director do centro espacial suíço, num comunicado.
Para terem uma ideia deste problema, todos os anos 500 toneladas de material são lançadas para as órbitas da Terra. Apesar de haver uma consciência cada vez maior do perigo latente de tantos objectos a viajarem a velocidades enormes, e as agências obrigarem-se a construir satélites que no fim da vida se direccionam ou para a Terra, para entrar em rota de colisão rapidamente, ou para órbitas mais distantes, há milhares de objectos que vão continuar no espaço durante milénios.

Dos 28.000 objectos enviados para o espaço desde o início da era espacial, 19.000 já caíram na Terra, o resto continua em órbita e equivale a 6300 toneladas de lixo. São satélites que não funcionam, material necessário para o lançamento de naves, detritos e químicos. A NASA segue o trajecto de 16.000 detritos maiores de dez centímetros de diâmetro, mas existem mais de 500.000 que têm entre dez e um centímetro que não são seguidos e milhões que são menores do que um centímetro.

O choque de um objecto de alumínio com dez centímetros que atinge um aparelho tem uma força explosiva equivalente a sete quilos de TNT. O suficiente para destruir um satélite ou dar cabo da Estação Espacial Internacional, que já teve de se desviar mais do que uma vez de lixo espacial.

Por uma questão de probabilidades e com tanto lixo espacial, mais cedo ou mais tarde, dois objectos em órbita acabam por chocar. Foi o que aconteceu em 2009 quando ocorreu a colisão entre o Iridium-33, um satélite de comunicações dos EUA activo, e o Kosmos-2251, um aparelho russo inactivo. O choque destruiu os dois aparelhos e provocou 2100 novos fragmentos que se espalharam ao longo de uma altitude entre os 600 e 1300 quilómetros, e provocou uma multiplicação das probabilidades de choques.

“Tornou-se vital estar consciente da existência deste lixo e os riscos que estão associados à sua proliferação”, disse Claude Nicollier, em comunicado, astronauta e professor do instituto.

Embora o Clean Space One só vá retirar um aparelho de órbita, o objectivo é criar um sistema barato e prático de kits satélites que possam ser comprados por outros. “Queremos oferecer e vender toda uma família de sistemas prontos a montar, desenhados da forma mais sustentável possível, capazes de tirar de órbita diferentes tipos de satélites”, disse Gass.

O projecto arrancou há alguns anos, mais ainda há três desafios técnicos que os cientistas têm de ultrapassar para o satélite cumprir o seu objectivo. Primeiro, o Clean Space One terá de, a uma velocidade de 30 mil quilómetros por hora, agarrar outro aparelho. A equipa está a pensar em utilizar uma espécie de tentáculos metálicos inspirados nas medusas. Depois, o satélite terá de ter um método para contrabalançar o novo peso dos dois aparelhos àquela velocidade e não se descontrolar. Finalmente, o último desafio, é forçar a órbita de colisão.
 
(in Publico)



Lachs Competition News

Fevereiro 15, 2012

espacoedireito

A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, representante nacional da European Course of Space Law, patrocina a equipa 8 no mais concorrido e prestigiado concurso de Direito do Espaço:  o Manfred Lachs Moot Court. http://www.iislweb.org/lachsmoot/

Estruturado para promover o estudo aprofondado de todas as àreas do Direito do Espaço, este concurso junta os melhores estudantes na matéria propondo, em várias fases eliminatórias, a resolução de um caso prático imaginado pelas mentes tortuosas dos peritos internacionais na matéria. Este ano, o caso prático é Shaekesperiano, envolve obrigatoriedade de registo, responsabilidade por danos,  destruição de satélite,  lixo espacial e colisão. http://www.iislweb.org/docs/2012problem.pdf

 

Para resolver a primeira parte deste caso prático juntaram-se dois estudantes entusiastas e dois doutorandos, que se irão juntar a uma centena de jovens em Genova em Abril, para a eliminatória europeia. Todos esperam levar o prémio para casa e ir até Nova York na próxima fase. Mais do que o prémio monetário, o reconhecimento desta área numa Faculdade nacional já é uma vitória. A experiência e a rede de contactos não deixarão ninguém desiludido.

 

Numa primeria fase de investigação o espólio da biblioteca da FDUNL foi largamente ampliado, e continua a adquirir novas obras, assim como, o acesso a novas bases de dados internacionais de forma gratuita.

 

A ANACOM já garantiu o seu apoio e interesse nestes conhecimentos, e disponibilizou alguns meios. 

 

Convido-vos a juntarem-se a nós nesta primeira odisseia, dando as vossas ideias e opiniões sobre o caso. O prazo de envio da nossa defesa é 27 de Março.

 

Ao longo desta viagem, contarei a aventura que, espero, será longa!

 

Austeridade chega à Nasa... outra vez

Fevereiro 10, 2012

Vera Gomes

O Presidente Obama vai propor ao Congresso 17.7 biliões de doláres para o orçamento da Nasa para 2013. Este montante é o mais baixo nos últimos 4 anos!

 

 

A principal questão que se coloca é: onde irá a Nasa cortar? Que futuro espera o programa espacial norte-americano?

Missão X: treina como um astronauta!!!!!

Fevereiro 07, 2012

Vera Gomes

 

 

 

Nas próximas seis semanas, 330 alunos – de 8 escolas portuguesas e uma de Moçambique – participam na competição internacional Missão X, promovida pelas agências espaciais europeia e americana. O lançamento da iniciativa, que visa promover a alimentação saudável e o exercício físico, juntou, no passado dia 2 de Fevereiro, seis escolas no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, num evento que incluiu muito desporto e uma ligação direta à Estação Espacial Internacional.
 
Trajados com T-shirt da ESA, as centenas de alunos, vindos do norte ao sul do país, espalharam-se pelos vários espaços do Pavilhão, onde estiveram instalados trampolins, skates, bolas. Tudo isto para treinar os abdominais, o equilíbrio, a capacidade de reação. Um dia de festa, cujo ponto alto foi a ligação por videoconferência ao astronauta da ESA, André Kuipers.

 

A Misssão X é uma iniciativa mundial, apoiada pela ESA e outras agências espaciais nacionais, concebida para encorajar um estilo de vida saudável e ativo em crianças com idades entre os 8 e os 12 anos. Os astronautas inspiram as crianças a comer de forma saudável e a praticarem exercício com regularidade.

 

No ano passado, a Missão X inaugural incluiu 12 países, 11 agências espaciais e mais de 4000 crianças.

Este ano, a competição cresceu para mais de 10000 crianças. Países como o Japão e a Colômbia regressam e juntam-se a eles participantes como Porto Rico e Moçambique. 

 

Da Europa estarão em competição, além de Portugal, a Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Suiça e Reino Unido.

 

Com exercício físico e alimentação saudável os alunos ganham pontos. A ESA atribuirá um prémio à equipa europeia com a mais alta pontuação no final da competição.

 

«Esta é uma iniciativa que permite conciliar parte do programa de ciências, em particular a astronomia que é uma área que interessa muito aos miúdos. Os alunos estão muito entusiasmados», diz a professora Adelaide Ferreira, da Escola Pedro Jacques de Magalhães, em Alverca do Ribatejo.

 

Como explicou o astronauta André Kuipers, no espaço é preciso estar muito em forma e por isso os astronautas fazem pelo menos duas horas de exercício por dia A quantidade de comida ingerida e o número de horas de exercício são controlados cuidadosamente.

 

As crianças vão precisar de treinar no duro nas próximas seis semanas para terem hipótese de ganhar o prémio da Missão X. Se alguma criança se queixar por causa do suor, devem lembrar-se de que o André e os seus companheiros de tripulação não podem tomar duche na Estação Espacial – podem apenas ‘lavar-se’ com toalhetes.


 

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