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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

China reforça usa pacífico do espaço

Setembro 30, 2013

Vera Gomes

 

 

O vice presidente chinês, Li Yuanchao, na cerimónia de abertura do 64º Congresso Internacional de Astronáutica, apelou ao uso pacífico do espaço como forma de servir os interesses das populaçoes e dos países em todo o mundo. Li afirmou que os recursos espaciais são bens comuns da Humanidade e os países têm direito igual a usar esses recursos. "Será uma benção para a Humanidade se as tecnoclogias espaciais são usadas em prol da Paz; se são usadas para a guerra, será um desastre humano".

 

Na minha opinião, a China iniciou uma operaçao de relações públicas, na tentativa de dissociar o seu programa espacial de uma imagem hostil e com fins, sobretudo, militares para algo em prol da Humanidade e do bem comum. A importância do apoio da sociedade aos programas espaciais que são desenvolvidos pelas nações é verdadeira importante. Acho curioso esta operação de charme, principalmente quando a China é considerada o grande rival dos EUA neste campo. Há semanas atrás, a China comprometeu-se com o Códito Espacial de Conduta, abriu uma competição para que a sociedade civil escolha o nome de uma das suas sondas, e agora, um representante da alta politica chinesa profere este tipo de declarações em público. Estaremos à beira de uma mudança considerável no programa espacial chinês ou é apenas uma tentativa de esconder algo e eliminar suspeitas?

 

Podem ler mais sobre este discurso, aqui e sobre o IAC aqui.

Secure World Foundation fecha em Bruxelas

Setembro 30, 2013

Vera Gomes

 

 

 

 

 

A Secure World Foundation que ajuda a promover a colaboração internacional para um acesso sustentável ao espaço, anunciou que irá fechar o seu escritório em Bruxelas. A fundação continuará, por agora, a manter os seus escritórios em Broomfield, Colorado e Whashington D.C., todos eles nos Estados Unidos. 

 

A fundação alegou problemas de financiamento para continuar de portas abertas na Europa, consequência da crise financeira mundial. 

 

Podem ler o comunicado aqui.

Reality show espacial?

Setembro 27, 2013

Vera Gomes

 

 

 

A Sony Pictures Television está a desenvolver um reality show para televisão onde as celebridades irão competir para viajar a bordo da nave espacial XCOR Lynx, de acordo com vários sites de Hollywood.

 

A série intitulada "Milky Way Mission" terá dez celebridades a viver num campo de treino para astronautas. O canal holandês Nederland 1 já encomendou uma série de 8 episódios, que será produzido pela Tuvalu Media e Simpel Media (ambas produtoras holandesas). A Sony irá oferecer a série a mercados internacionais em Cannes, no próximo mês.

 

Podem ler mais sobre este programa televisivo, aqui.

 

Serviço de remoção de satélites de órbita

Setembro 27, 2013

Vera Gomes

 

 

 

No passado dia 12 de Setembro, a Skycorp International anunciou um novo serviço para proceder à remoção de satélites geoestacionários em órbita. O serviço chamado "Spacecraft Enf of Life Service" (SELTS) ainda irá demorar algum tempos a entrar em prática: a construção da nave SELTS só começará a ser construída quando a Skycorp receber pelo menos dez encomendas do serviço....

 

Deixo aqui o preçário para potenciais exemplos de remoções de órbita:

 

Preço para remoção de um único satélite até 2.500kgs: $5.85m.

Preço para remoção de um único satélite até 3.500kgs: $7.85m.

 

Poderão ler mais sobre este assunto, aqui e poderão ver o site da empresa aqui.

China convida público a escolher nome para sonda lunar

Setembro 26, 2013

Vera Gomes

 

 

 

 

Numa tentativa de envolver a sociedade nos planos chineses, e quiçá numa operação de relações públicas, a China convidou o público a escolher o nome para a sonda lunar que irá ser lançada a bordo da Chang'e-3, cujo lançamento está calendarizado para o final do ano. As propostas para o nome podem ser submitidas aqui e/ ou aqui a partir de quarta feira, 3 de Outubro e o nome será revelado em Novembro, após várias rondas de selecção.

 

 

Testes ASAT

Setembro 26, 2013

Vera Gomes

 

 

 

 

A Secure World Foundation emitiu uma ficha sobre a China e os testes anti satélite no espaço. Está em inglês, mas vale a pela a leitura. Até porque é importante perceber que o teste anti-satélite que a China realizou em 2007 não foi o primeiro teste ASAT a acontecer. Durante a Guerra Fria tanto os EUA como a então União Soviética realizaram este tipo de testes que deram origem a lixo espacial que ainda existe em órbita.

 

O lixo espacial colocam em risco os satélites e também os futuros lançamentos. A União Europeia criou um Código Espacial de Conduta para ajudar a controlar este problema. Recentemente a China aderiu a este código mas. irónicamente continua a realizar testes ASAT se bem que com muito menos produção de residuos espaciais (o teste de 2007 criou mais de 3000 pedaços).

 

Podem ler a ficha aqui e sobre o Código Espacial de Conduta aqui

Oportunidades para a indústria

Setembro 26, 2013

Vera Gomes

 

 

Neste momento, estão abertos concursos para os seguintes contratos com a Comissão Europeia:

 

1) ENTR/308/PP/ENT/RCH/13/7077- Service contract - Galileo commercial service demonstrator

Até dia 30 de Setembro, podem apresentar propostas para o desenvolvimento de um Commercial Service Demonstrator que permite que a prova de coneito e teste das funcionalidades do Serviço Comercial do Galileo ocorram.

 

 

2) 105/G/ENT/CIP/13/C/N03C03 - demonstrators of Copernicus and the European GNSS-based services

Até 30 de Novembro de 2013, podem apresentar propostas para desenvolvimento de demonstradores em larga escala do Copernicus e dos serviços dos Programas de Navegaçao por Satélites Europeu (GNSS)

 

 

Para mais infomações em cada um dos procedimentos concursais, deverão clicar no respectivo link.

Porque precisamos de Direito Espacial?

Setembro 25, 2013

Vera Gomes

 

 

O Espaço Exterior é uma região de alta importância, que pela sua natureza única tem o potencial para benefícios ou perigos significativos. O objectivo principal do Direito Espacial é assegurar uma abordagem racional e responsável da exploração e do uso do Espaço Exterior em benefício e nos interesses da Humanidade.

 

Com este fim em vista, o Direito Espacial abrange um vasto leque de assuntos, tais como: actividades militares no Espaço Exterior, preservação do ambiente do Espaço e da Terra, responsabilidade por danos causados em objectos espaciais (por exemplo: satélites), resolução de disputas, protecção de interesses nacionais, salvamento de astronautas, partilha de informação acerca de potenciais perigos no Espaço Exterior, uso de tecnologias relacionadas com tecnologias espaciais e cooperação internacional.

 

(Fonte: United Nations Office for Outer Space Affairs)

"Portugal gasta 500 vezes mais em juros da dívida do que investe no Espaço"

Setembro 24, 2013

Vera Gomes

 

Empresas reconhecem esforço nacional em tempos de crise, mas defendem que aposta poderia crescer. Na ciência, falta estratégia.

No início do ano, Portugal comprometeu-se com 17,5 milhões de euros para programas opcionais da ESA até 2017. A garantia mantém o investimento nacional na agência europeia, na casa dos 15 milhões de euros por ano. Para as empresas portuguesas que colaboraram na Gaia, e que nos últimos anos se têm afirmado no sector, é um sinal positivo dada a situação do país. Mas admitem que havia espaço para crescer, com retorno.

 

A Nuno Ávila, da Deimos Engenharia, não faltam argumentos. "Quando se fala de reindustrialização do tecido económico, o sector espacial nacional é paradigmático. Nos dez anos em que existe apresentou uma produtividade média cerca de quatro vezes superior à nacional, exporta 100% do que produz e retornou à economia duas vezes o valor do investimento público efectuado, para não falar da retenção de quadros altamente qualificados." Reforçar o investimento é o passo evidente, diz "Portugal gasta anualmente 500 vezes mais em juros da dívida do que investe no Espaço. Investir no Espaço contribui para amortizar a dívida e gerar empregos. Pagar juros não."

 

José Luís Sousa Freitas, da GMV e Ivo Vieira, director executivo da Lusospace, partilham a mesma visão: o crescimento tem sido continuado, mas deveria aumentar, o envolvimento institucional dos estados é determinante das oportunidades das empresas no sector, já que a ESA procura retribuir ao país o investimento na adjudicação de projectos.

 

Vieira lembra que, ao investir nesta área, o Espaço não é o único produto. "O know--how adquirido na ESA permite desenvolver tecnologias altamente inovadoras para aplicação terrestre", diz, adiantando que a Lusospace já submeteu, com base na experiência, duas patentes para um conceito de óculos de realidade aumentada.

 

No campo da ciência, André Moitinho de Almeida, responsável pela participação no Gaia, diz que falta sobretudo uma estratégia, que faz do futuro da ciência espacial portuguesa um mistério. A preocupação mais imediata é que o único concurso de financiamento que permitiria assegurar a continuidade na missão Gaia exigia que o investigador principal tivesse feito o doutoramento entre 2003 e 2009, quando os dez doutorados da sua equipa concluíram a formação antes ou depois deste prazo. Além disso, o tecto de 50 mil euros neste concurso obrigaria a cortar em pessoas. "Estamos a ver como resolver o assunto com a FCT, mas o risco do desaparecimento quase completo da nossa participação na missão Gaia é real. Seria um desperdício e comprometeria a credibilidade de participações nacionais noutras missões da ESA."

 

Mas este problema particular liga com um maior. Retomar um programa específico de financiamento para investigações nesta área e desenvolver uma estratégia abrangente são as sugestões do investigador, que sublinha que o sector ainda assim tem crescido e que a tutela tem feito um bom trabalho na divulgação de oportunidades para financiamento estrangeiro e colaboração internacional. Mas não deve remeter os investigadores apenas para verbas europeias, a tónica das últimas abordagens agora que se aproxima o próximo quadro de financiamento europeu, horizonte 2020. "Haverá muito dinheiro mas os programas europeus de financiamento não são a solução universal", adverte. "Duram poucos anos, não se adequando a corridas de fundo como a implementação de uma missão espacial que leva mais de uma década. Se fossemos contar exclusivamente com eles, grande parte da ciência, quer em Portugal que fora, não existiria."

 

 

(in IOnline)

Estação Espacial Internacional: fim à vista?

Setembro 24, 2013

Vera Gomes

 

 

 

A Estação Espacial do século XXI não é tão bonita como aquela retratada no filme "2001: Odisseia no Espaço" nem tão pouco é um portal para outro lado qualquer. É um laboratório focado em experiências científicas. Normalmente estão 6 pessoas a bordo. Quando partem da Estação Espacial regressam a sua casa, na Terra. 

 

Os EUA e os seus parceiros - Rússia, Japão e a Agência Espacial Europeia - terão agora de decidir se querem manter  Estação Espacial em Órbita ou não. A Boeing, a principal empresa contratada neste projecto, está a avaliar se os componentes da Estação Espacial aguentarão até 2028. 

 

Nos bastidores, os superiores da NASA têm lutado para persuadir a Casa Branca a tomar uma decisão: a de manter a Estação Espacial em órbita depois de 2020. A alternativa é deixar que a estrutura de despenhe no Pacífico Sul, à semelhança do que aconteceu com a MIR, a estação espacial russa.

 

A decisão tem que ser tomada em 2014, segundo William Gerstenmaier, o responsável na NASA pelas missões tripuladas.

 

  

Podem ler mais sobre este tópico, aqui.

 

 

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