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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

NASA autoriza construção do SLS

Agosto 29, 2014

Vera Gomes

 

Desenho conceptual do SLS (crédito:NASA/MSFC)

 

 

 

A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) apresentou ontem o relatório que autoriza a construção do Space Launch System (ou SLS, sigla em inglês para Sistema de Lançamento Espacial), o projeto que tem por objetivo final levar o Homem a Marte. Este relatório detalhado valida (e autoriza) a progressão do programa, que se prevê estar concluído em 2018 com um custo estimado de 7.024 mil milhões de dólares. O empenho neste projeto foi declarado pela voz de Charles Bolden, administrador da NASA.

 

O SLS é o sistema de propulsão (ou, em termo mais simples, o foguetão) que permitirá lançar uma nave espacial que um dia transportará os astronautas muito para lá da órbita terrestre. Essa nave chama-se Orion, está a ser construída pela NASA e pela ESA (Agência Espacial Europeia) e terá capacidade para transportar quatro astronautas. Ao contrário do Space Shuttle, que foi uma nave concebida para viagens na órbita terrestre baixa (até 2 mil quilómetros de altitude), a Orion vai permitir o transporte de seres humanos pelo espaço durante longos períodos de tempo. O voo inaugural está agendado já para o final deste ano.

 

Mas não se pense que chegar ao planeta vermelho é uma tarefa para ser executada de uma só vez. O SLS é configurável e numa primeira fase terá uma capacidade de elevação de “apenas” 77 toneladas. Essa força irá transportar a Orion num voo não tripulado além da órbita baixa da Terra. Na sua configuração máxima, conseguirá elevar 143 toneladas (algo sem precedentes), o que significa que será capaz de colocar a Orion para lá da órbita terrestre.

 

Este projeto é complexo e demorado. O relatório determina que o primeiro teste (com a “versão” 77 toneladas) seja realizado em novembro de 2018. O desenvolvimento e produção começaram no início deste ano e no total vai custar qualquer coisa como 7.024 mil milhões de dólares. Mas este valor não será o final, admite o relatório, tendo em conta que as questões de segurança ainda estão a ser equacionadas. Ainda assim, os responsáveis da NASA afirmam que, com o orçamento disponível, têm a ambição de colocar o Homem em Marte em 2030 – mas a empresa privada SpaceX pretende chegar lá primeiro.

 

Viajar no Espaço é só por si é um desafio tremendo, mas o grande problema para a tecnologia é a capacidade de sair da força da gravidade terrestre. Ou seja, a nave que vai levar os astronautas nas longas viagens espaciais é tão importante quanto o sistema capaz de a afastar da gravidade, e por isso este projeto é fundamental.

 

(retirado daqui)

Actualizaçao sobre o projeblema de injecção na órbita do Galileo

Agosto 29, 2014

Vera Gomes

 

 

Satélite da fase FOC do Galileo (Crédito: ESA–J. Huart, 2014)

 

 

As operações continuam a decorrer suavemente para os satélites Galileo 5-6. Os dois já têm os painéis solares a funcionar em pleno, gerando energia.

 

Os satélites estão em segurança e sob controlo, apesar de terem sido libertados a 22 de agosto numa órbita mais baixa e elíptica em lugar da esperada órbita circular.

 

As equipas europeias em terra instaladas no centro de controlo da ESA, ESOC, em Darmstadt, Alemanha, em cooperação com o fabricante OHB, confirmam que ambos os satélites estão em segurança, apontando corretamente para o Sol, devidamente abastecidos e completamente sob controlo da equipa ESA-CNES.

 

Os controladores estão prontos para passar à fase seguinte ao lançamento e início da fase de atividade.

 

Em paralelo, as equipas da ESA estão a investigar a possibilidade de tirar o máximo partido dos satélites, apesar de estes terem sido injetados fora da sua órbita nominal e tendo em conta as limitações em termos propulsivos. Serão avaliados diferentes cenários, antes de ser tomada uma decisão relativamente a uma missão de recuperação. 

 

O Galileo é o sistema global de navegação europeu. Irá ser composto por 30 satélites e pela sua infraestrutura em terra.

 

A fase de definição, desenvolvimento e Validação em Órbita (IOV) do programa Galileo foi da responsabilidade da ESA, co-financiada pela ESA e Comissão Europeia. Esta fase resultou numa míni-constelação de quatro satélites e a um segmento em terra reduzido, para validação do conceito. Os quatro satélites lançados durante a IOV são o núcleo da constelação que depois será estendida, atingindo-se a fase Operacional ou FOC.

 

A fase FOC é totalmente financiada pela Comissão Europeia. A Comissão e a ESA assinaram um acordo segundo o qual a ESA funciona como um agente de projeto e contratação em nome da Comissão.  

 

(retirado daqui)

 

Actualização sobre a falha na órbita dos satélites Galileo

Agosto 28, 2014

Vera Gomes

 

No centro de controlo da ESA, ESOC, continuam os trabalhos em torno dos dois satélites Galileo.

 

Apesarem de não estarem na sua órbita nominal, os satélites Galileo estão sob controlo, desde que foram libertados do último andar do lançador, tendo a sua posição orbital sido determinada pelas equipas europeias em terra, instaladas no ESOC em Darmstadt.   

 

Os controladores do ESOC, em cooperação com o construtor dos satélites, OHB, confirmam o bom estado e comportamento de ambos os satélites. Segunda-feira foram desenrolados os painéis solares do primeiro satélite. Em breve será feito o mesmo para o segundo satélite já que os painéis solares de ambos os satélites tinham ficado parcialmente dobrados.

 

Os dois satélites continuam a estar em modo de segurança, apontando corretamente para o Sol, devidamente abastecidos e totalmente sob controlo das equipas da ESA/CNES e do fabricante OHB, instaladas no centro de controlo da ESA.

 

Em paralelo, está a ser investigada a hipótese de tirar o máximo partido dos satélites, apesar de não estarem na sua órbita nominal e das limitadas capacidades de propulsão dos mesmos.

 

(retirado daqui)

Anomalia na injecção dos satélites Galileo

Agosto 25, 2014

Vera Gomes

 

 

 

 

 

Tendo sido detectada pela Arianespace uma anomalia na injeção na órbita dos satélites Galileo levou a uma análise pormenorizada da situação. Será agora avaliada a implicação desta falha no futuro da missão. 

 

Os satélites estão a ser bem controlados através do centro de controlo da ESA, em Darmstadt, ESOC.

 

Mais informação será dada brevemente. 

 

(in ESA)

O que é o Galileo?

Agosto 21, 2014

Vera Gomes

Video da ESA

 

 

 

O Galileo é o programa europeu de radionavegação e de posicionamento por satélite. Lançado pela Comissão Europeia e desenvolvido conjuntamente com a Agência Espacial Europeia, o programa GALILEO dota a União Europeia (UE) de uma tecnologia independente em relação ao GPS americano e ao GLONASS russo.

 

O sistema Galileo é de importância estratégica, não só para a competitividade na indústria europeia e a criação de emprego, mas também para assegurar a independência da Europa na tecnologia e política espacial.

 

O sistema Galileo, que estará operacional em 2015, irá melhorar o quotidiano, por exemplo, com o aperfeiçoamento do sistema de posicionamento e da segurança nas transacções bancárias.

 

No domínio da navegação por satélite, as questões em jogo são consideráveis e de diversa natureza. Actualmente, há dois sistemas concorrentes em funcionamento - o GPS americano, que domina o mercado e o GLONASS russo - e um terceiro prestes a entrar no mercado mundial - o Beidou desenvolvido pela China.

 

A dependência nomeadamente em relação ao GPS sempre levantou questões de ordem estratégica, dado que os sistemas utilizados não estão sob controlo europeu. Assim, a União Europeia embarcou no desafio de garantir resposta às necessidades estratégicas europeias, como, por exemplo, em matéria de política externa e de segurança comum, sem riscos nem custos excessivos.

 

A navegação por satélite oferece vantagens evidentes para a gestão dos transportes. Permite reforçar a segurança, melhorar a fluidez dos fluxos de tráfego, reduzir os congestionamentos e os danos ambientais e apoiar o desenvolvimento multimodal. Os sistemas actuais GPS e GLONASS aparentemente não garantem a fiabilidade e a disponibilidade necessárias nomeadamente para o transporte de pessoas. A implantação do sistema europeu Galileo permitirá eliminar estes inconvenientes.

 

Estão também em jogo questões de natureza económica e industrial. De facto, face a um mercado mundial potencial avaliado em 40 000 milhares de milhões de euros em 2005, o desafio consiste em captar uma parte adequada do mercado da navegação por satélite, bem como o emprego daí decorrente. As estimativas actuais são as seguintes: o desenvolvimento da infra-estrutura Galileo deve gerar 20 000 postos de trabalho e a sua exploração 2 000 postos permanentes, para além das oportunidades que surgirão no domínio das aplicações.

 

Por último, os aspectos regulamentares não são desprezáveis. Na verdade, o recurso a sistemas de informação baseados em sinais de determinação da posição e de sincronização poderá permitir controlar o respeito de determinadas regulamentações comunitárias em matéria de pesca, por exemplo, ou ainda de protecção do ambiente.

 

Tendo os Estados Unidos obtido um avanço significativo neste domínio, é indispensável, face a estes desafios, que a Europa tome rapidamente uma decisão relativa à sua participação na próxima geração de sistemas de determinação da posição, de navegação e de sincronização por satélite.

 

As escolhas estratégicas

O desenvolvimento de um GNSS (sistema global de navegação por satélite) deve ser concertado. Na sequência do Conselho Europeu de Março de 1998 que convidou a Comissão a explorar a possibilidade de desenvolvimento de um sistema comum com os Estados Unidos, foi possível clarificar as opções viáveis através de discussões. Dado que os EUA não encaram, por motivos militares, a possibilidade de um regime de propriedade comum nem um papel efectivo da Europa no controlo do sistema GPS, a cooperação deverá assentar:

  • Ou no sistema GPS existente controlado pelos Estados Unidos.
  • Ou no desenvolvimento de um GNSS baseado em dois sistemas de navegação por satélite complementares e interoperáveis: GPS e Galileo.

Esta última opção foi a escolhida pela Comissão Europeia, que rejeitou, assim, a opção zero que consistia em renunciar expressamente a qualquer participação europeia no segmento espacial principal do futuro GNSS.

 

Segundo a Comissão, é igualmente desejável que o Galileo esteja aberto a outros parceiros, com os quais foram já estabelecidos contactos, como:

  • A Federação da Rússia: o sistema GLONASS poderia integrar-se progressivamente no Galileo.
  • A China
  • Outros países ou regiões (PECO, EFTA, Turquia, ...) junto dos quais a Europa deve promover a sua abordagem em favor do GNSS.

Por último, o Galileo deverá explorar as possibilidades oferecidas pela aplicação de um sistema de navegação por satélite para fins civis, procurando eliminar as lacunas do GPS e reforçar a fiabilidade do GNSS. Deverá, desde o início, fornecer uma cobertura mundial.

 

Exigências e características técnicas

 

O sistema está a ser implementado de modo a garantir uma cobertura planetária e a permitir aplicações para o cidadão comum, com um bom nível de segurança no que se refere às actividades de transporte europeias e uma infra-estrutura espacial tão reduzida quanto possível.

 

No que respeita à segurança, o sistema garante a protecção física das infra-estruturas vitais e o fornecimento de sinais precisos em caso de crise ou de guerra. Há o máximo cuidado em tornar impossível qualquer utilização indevida de um sinal e ainda o acesso, pelo inimigo, ao sistema em tempo de guerra. Para responder a estas exigências de segurança, os peritos preconizam a instauração de um acesso controlado.

 

Aspectos financeiros

Para o período 2014-20, os programas de navegaçao por satélite europeus (Galileo e EGNOS) têm consagradA a verba de 7072 millhões de euros (em preços correntes).

 

A política americana actual consiste em fornecer gratuitamente o sinal GPS de base. A aplicação deste tipo de abordagem para o Galileo traduz-se numa necessidade de financiamento público significativo, dado que o sector privado não está em condições de suportar sozinho os custos da oferta de um serviço gratuito aos utilizadores.

 

 

Podem saber mais sobre o Galileo aqui e aqui.

 

Ciber segurança nos sistemas espaciais

Agosto 18, 2014

Vera Gomes

 

 

Neste ano AIAA Space Conference 2014, que decorreu no início de Agosto, teve um painel de especialistas da indústria e do governo onde discutiram a Ciber Segurança em Sistemas Espaciais.

Todos os sistemas têm de ser capazes de responder a perguntas do tipo: Como podemos proteger melhor os sistemas de ciber-ataques?; Como podemos detectar que o nosso sistema está sob ataque, ou que tenha sido atacado?

 

 

As missões de naves espaciais têm alguns aspectos exclusivos à relacionados com ciber segurança, dada a arquitectura de um sistema espacial que envolve as ligações espaço/ terra. Desde a segurança nacional civil à segurança da nave espacial comercial, todos os sistemastêm os seus próprios problemas  preocupações. Para torná-los mais resistentes, a ciber segurança precisa ser "cozinhada desde o princípio" para novas missões e também "acrescentada" para sistemas mais antigos.  Este painel discutiu a situação actual e os esforços para resolver os problemas de fundo para proteger os sistemas espaciais.

 

Podem ver o vídeo deste Painel abaixo. É longo, mas vale a pena!

 

 

 

Os próximos desafios da conquista espacial

Agosto 15, 2014

Vera Gomes

http://www.redorbit.com/media/uploads/2004/10/7_1f9cd32b27e2bee9c81c30e7157340132.jpg

(imagem retirada aqui)

 

 Com o mote:

 

A Rosetta, que colocou um robô num cometa, poderia compartilhar alguns segredos sobre a criação do sistema solar. Por sua parte, a Curiosity continua a sua exploração do planeta Marte, e as sondas Voyager sairamm do sistema solar, para explorar a vastidão do espaço.
No entretanto, os chineses estão a aperfeiçoar o seu programa lunar; os americanos, em que ponto estão nos seuss projectos para Marte?

 

a rádio France Inter fez um debate muito interessante, no passado dia 12 de Agosto, sobre o futuro e os desafios da conquista espacial. Com 3 especialistas franceses no estúdio, os ouvintes puderam telefonar e colocar perguntas aos convidados que responderam de forma acessível e clara. Jean-Jacques Dordain, Director Geral da ESA e Jean-Yves Le Gall, Presidente do CNES (a agência espacial francesa) estiveram em directo para explicar alguns pontos, o que tornou a discussão ainda mais rica.

 

O podcast está disponível aqui. Infelizmente.... em francês.

Japão: vai lançar uma força militar espacial?

Agosto 14, 2014

Vera Gomes

 

 

 

 

 

O Japão prepara-se para rastrear o lixo espacial em órbita da Terra, segundo relata a imprensa. O Japão planeia criar uma força espacial que será usada para rastrear objectos perigosos que possam causar danos a satélites funcionais e outros bens no espaço.

As autoridades japonesas planeiam lançar o sistema, que inclui operações de radar e telescópio, em 2019. A missão também irá fornecer dados para o exército dos Estados Unidos, de acordo com a Agence France Presse. Uma fonte não identificada disse à agência de notícias com sede em Tóquio  que a nova força espaçial será usada para fortalecer os laços entre os EUA e o Japão no espaço, o "quarto campo de batalha."

O lixo espacial é um problema sério para qualquer nação e para o envio de objectos no espaço. Peças usadas de foguetes, restos de lançamentos, satélites mortos e outros itens, flutuam pelo espaço a milhares de quilómetros/hora. Alguns cientistas acreditam que existem cerca de 500 mil peças de lixo espacial perigoso em órbita. O novo sistema será utilizado para monitorar os pedaços de lixo potencialmente prejudiciais.

 

Podem ler mais sobre os planos japoneses aqui e sobre lixo espacial aqui.

 

 

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