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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Google Lunar Xprize: o "NASCAR da Lua"

Fevereiro 25, 2015

Vera Gomes

 

 

 

A Google oferece uma recompensa de 20 milhões de dólares a quem consiga enviar uma sonda para a Lua, percorrer 500 metros e enviar imagens para a Terra. O desafio pode tornar-se uma verdadeira corrida.

 

O desafio é extremamente complexo e o simples facto de se conseguir aterrar na superfície da Lua não significa sucesso imediato. Para se vencer o desafio, é necessário percorrer 500 metros e enviar imagens de volta para a Terra.

 

A Astrobiotic, um dos concorrentes, quer enviar a sonda Andy a bordo de um foguetão Falcon 9 da SpaceX antes do final de 2016. Agora, a empresa aceitou que a japonesa HAKUTO coloque também duas das suas sondas, Moonraker e Tetris a bordo do foguetão, noticia a New Scientist.

 

Assim, ambos os concorrentes estarão em pé de igualdade à chegada à Lua, faltando depois completar os restantes passos do concurso para vencer o prémio. John Thornton, CEO da Astrobiotic, descreveu esta fase final do processo como sendo um verdadeiro «NASCAR da Lua».

 

(retirado daqui)

 

Podem ler mais sobre o Google Lunar X Prize aqui.

Terra Em Directo!

Fevereiro 22, 2015

Vera Gomes

 

Desde 30 de Abril de 2014, que foi activado o High Definition Earth Viewing (HDEV). Está montado no exterior do modulo Europeu da Agência Espacial Europeia. Consiste numa série de câmeras de alta definição apontadas para a Terra.

 

Caso a imagem do video apareça totalmente negra, significa que a Estação Espacial Internacional está do lado da Terra onde é noite. Imagem cinzenta, significa que esta a trocar de câmera ou que há um problema de comunição. Para saber onde o que a Estação Espacial está a sobrevoar na Terra, basta clicar aqui e serão direccionados para um site onde indica o que estão a ver no vídeo. 

 

E não, não tem nenhum problema no computador: não há som no espaço, logo o vídeo também não tem som. Podem sempre adicionar a vossa própria banda sonora. Que música escolheriam para banda sonora destas imagens?

 

 

Descoberta ou invenção: propriedade intelectual no Espaço

Fevereiro 19, 2015

Vera Gomes

 

Kamil Muzyka assina um artigo esta semana na Space Review sobre a propriedade intelectual de descobertas feitas no Espaço, por exemplo, a bordo da Estação Espacial Internacional. Traduzi parte do artigo que levanta algumas questões pertinentes. Na minha opinião, estas questões, tornar-se-ão num futuro próximo, questões a responder, especialmente tendo em conta a crescente participação de privados na exploração espacial.

 

Patentes e propriedade intelectual é algo que vem desde  Grécia Antiga, sendo que foi no século XV que floresceram. A invenção tinha de ser uma solução técnica para um problema existente que seria aplicável sem quaisquer alterações posteriores para que ela funcionasse correctamente. Não se pode, no entanto, solicitar uma patente para uma descoberta científica. Mas quando podemos distinguir descoberta de invenção, e onde é que essa linha realmente se esbate?
Em termos jurídicos, a descoberta científica é um fenómeno físico ou processo que ocorre naturalmente em determinadas circunstâncias. AO contrário de uma invenção, uma descoberta não foi criada artificialmente por um inventor. Uma invençao, no entanto, pode aproveitar ou artificialmente recriar os fenómenos, e assim, poderá ser patenteada.

No caso de patentes baseadas no espaço, o processo é mais complicado, porque por exemplo, consideramos espaço exterior e ambiente em zero gravidade como sendo um contexto natural? Os ambientes com pouca ou zero gravidade podem ser vistos como naturais, embora seja difícil dizer que são ambientes naturais para um organismo a bordo de uma nava espacial ou fabricados numa estação espacial internacional.

Em termos legais, a invenção e descrita como "arte nova e útil, processo, máquina, fabricação oucomposição de matéria, ou qualquer melhoria nova e útil em qualquer arte, máquina, fabricação ou composição de matéria". Mas... é colocar uma planta num ambiente de gravidade zero um processo? Apesar das plantas e os ambiente zero estarem presentes no Universo, especialmente na Terra e no sistema solar, não há plantas naturais que vivam no espaço sideral. E se tratarmos as mudanças que ocorrem na vegetação, fungos e outros organismos vivos colocados neste tipo de ambiente como uma mera descoberta, o que poderia ser tratado como uma invenção?

 
Podem ler o artigo na íntegra (em inglês), aqui.

Canadá: programa espacial militar

Fevereiro 18, 2015

Vera Gomes

Conceito de artista:Mercury Global Project. Créditos: General Dynamics Canada.

 

 

2014 foi sem sobra de dúvida um ano complicado nas Forças Armadas do Canadá no que concerne ao programa espacial militar. Até 2014, o programa militar canadiano foi focado no fornecimento de capacidades para uso da Marinha, Exército e Força Aérea, como facilitador de força conjunta. Contudo, raramente os recursos espaciais foram totalmente integrados em operações, me, foram exploradados nas suas capacidades máximas. Para o fazer, é necessário um quadro altamente especializado em assuntos de Espaço. 2014 foi então o ano que a CAF Space Cadre (Forças Armadas Canadiadas) começou a fornecer suport 24/7 ao Comandante do Comando de Operações Conjuntas.

 

2015 deverá ser o ano de densenvolvimento contínuo do CAF Space Cadre, especialmente a construção da forma como suportam o Comandante do Comoando de Operações Conjuntas. Além disso, a Unclassified Remote Sensing Situational Awareness Capability poderá ter a sua primeira missao operacional. A análise de opções poderá ser completada para alguns projectos incluindo Surveillance Space 2 e Polar Communications and Weather. Tanto o Polar Epsilon 2 e o Mercury Global devrão entrar na fase de implementação. E claro, 2015 verá a campanha para o govenro federal. Com o anúncio de que o Canadá juntou-se aos seus aliados mais próximos nas Combined Space Operations, será que o governo irá providenciar pelos recursos adicionais para melhorar as suas capacidades espaciais no que diz respeito à segurança nacional, especialmente em áreas onde a indústri canadiana detém uma forte vantagem competitiva?

 

Sem sombra de dúvida que 2015 será um ano muito interessante para as Forças Armadas Canadianas e para o futuro do espaço do Canadá. Resta-nos seguir com atenção o desenrolar dos acontecimentos.

 
Para mais detalhes ao programa espacial militar canadiano, cliquem aqui e aqui.

Irão revela cápsula espacial tripulada

Fevereiro 17, 2015

Vera Gomes

 

 

Irão tripulado 02

 

O Rui Barbosa do Em Órbita, publicou hoje imagens e informações sobre a capsúla espacial tripulada do Irão.

O Irão revelou o modelo da sua cápsula espacial tripulada durante uma exposição dedicada aos mais recentes feitos tecnológicos Iranianos.

Segundo os actuais planos da República Islâmica, o Irão prevê realizar um voo sub-orbital tripulado em 2018 e uma missão orbital tripulada entre 2019 e 2024.

A veículo espacial agora revelado tem uma massa de 1.800 kg e o módulo de reentrada tem uma massa de 1.000 kg, tem 1,85 metros de diâmetro e 2,3 metros de altura. A cápsula pode ser lançada para voos sub-orbitais a uma altitude de 175 km.

(retirado daqui)

 

Confesso que acho curiosa a semelhança entre a cápsula espacial do Irão e as cápsulas da Apollo

Réplica de uma cápsula Apollo construída pelos estudantes da North Dakota University

 

Podem saber mais sobre o programa espacial do Irão, aqui.

Portugueses fora da lista de finalistas a colonizar Marte

Fevereiro 16, 2015

Vera Gomes

 

 

O projecto Mars One, que quer organizar a primeira colónia humana em Marte, divulgou esta segunda-feira a lista dos 100 finalistas, que não tem nenhum português, embora a língua de Camões possa estar representada por uma brasileira.

 

Sandra Feliciana da Silva é natural de Porto Velho, do estado de Rondónia, tem 50 anos e é professora. Na sua página de apresentação do projecto, a brasileira diz-se uma apaixonada por aquariofilia, ecologia de sistemas fechados e revela ser uma escritora de ficção científica.

 

Entre os 202.586 candidatos iniciais encontravam-se os nomes de alguns portugueses, mas agora, entre os 50 homens e 50 mulheres que passaram à terceira fase, apenas se encontram 31 europeus, dois dos quais espanhóis, 16 pessoas provenientes da Ásia, sete da Oceânia, e 39 do continente americano.

 

Anunciado em 2012, o projecto liderado pelo engenheiro holandês Bas Lansdorp pretende ser o primeiro a levar pessoas para Marte, estando a seleccionar colonos que não pretendam regressar.

 

A Mars One prevê o envio da primeira equipa de quatro colonos para o planeta vermelho em 2024 e, até ao momento, só angariou 759.816 dólares (mais de 666 milhões euros) dos seis mil milhões dos necessários.

 

"O grande corte no número de candidatos é um grande passo no sentido de descobrir quem tem condições para ir a Marte. Esses aspirantes a marcianos estão a dar ao mundo um vislumbre do que podem vir a ser os exploradores modernos", disse Bas Lansdorp, cofundador e CEO da Mars One.

 

Os 100 candidatos seleccionados vão agora formar equipas que vão enfrentar provas para demonstrar a sua aptidão individual, mas também em grupo, vivendo na Terra numa cópia da estação que será construída em Marte.

 

Os candidatos que não foram seleccionados para continuar em prova vão ter ainda uma oportunidade para o fazer em 2015 substituindo aqueles que vão sendo eliminados por não terem perfil adequado.

 

(Retirado daqui)

 

Mais no Astropolitica sobre o Mars One e a participação portuguesa aquiaqui e aqui.

Sugestão de leitura

Fevereiro 13, 2015

Vera Gomes

 

Em 25 de Janeiro de 1984, no relatório anual do Estado da União endereçado a uma sessão conjunta do Congresso, o presidente Ronald Reagan anunciou que "hoje à noite, eu estou pedi à NASA para desenvolver uma estação espacial permanentemente tripulada e para fazê-lo dentro de uma década." Alguns momentos depois, ele acrescentou: "Queremos que os nossos amigos nos ajudem a enfrentar estes desafios e compartilhar os seus benefícios, a NASA irá convidar outros países a participar, para que possamos fortalecer a paz, construir a prosperidade, e expandir a liberdade para todos aqueles que compartilham os nossos objetivos." Pouco mais de um ano depois, durante o período de Abril-Junho  de 985, Canadá, Japão e Europa aceitaram o convite dos EUA para participar do programa da estação espacial. Assim, iniciou-se a mais ampla experiência de cooperação técnica internacional já realizada.
 
Este ensaio é uma história e análise dos degraus que levaram às origens da parceria para a estação espacial entre os Estados Unidos e seus aliados mais próximos. O livro traça o processo que levou à decisão de convidar outros países para participar no projecto e os seus motivos para aceitar esse convite. Não abrangidos nesta conta são as difíceis negociações durante o período de 1984-1988, que levaram a um conjunto inicial de acordos que permitiu que aos potenciais parceiros trabalharem em conjunto durante as primeiras fases do programa da estação espacial e, em seguida, para o conjunto final de acordos de criação da parceria da estação espacial. Além disso, o convite de 1993 à Federação da Rússia para se juntar aos parceiros originais não é discutido, nem são as negociações posteriores para rever os acordos de 1988.

 

A NASA disponibiliza o livro gratuitamente aqui em inglês. Se preferirem podem compra-lo aqui

 

Boas leituras!

 

Mensagem dos Exploradores Espaciais

Fevereiro 12, 2015

Vera Gomes

 

 

 

Em homenagem ao 50º aniversário do voo espacial humano, as Nações Unidas declararam o dia 12 Abril como o Dia Internacional do Voo Espacial Tripulado

Para homenagear a viagem extraordinária dos homens e das mulheres que voaram para o espaço, e para capturar as suas perspectivas e experiências únicas numa coleção distintiva, o Gabinete das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA), convidou exploradores espaciais do passado e do presente para assinar uma folha de autógrafos e para fornecer uma mensagem que possa inspirar as futuras gerações.

Este álbum de autógrafos, que contém uma cópia das folhas assinadas, recebeu a participação de 57 exploradores espaciais de 20 nações, bem como as suas mensagens nas línguas oficiais das Nações Unidas.

O álbum também contém uma cópia dos autógrafos de Yuri Gagarin e Edward H. White durante a sua vísita à Organização das Nações Unidas. Podem ver o albúm de 2014 aqui.

 

O albúm de 2015 encontra-se em preparação pelo UNOOSA. Esperemos que esteja diponível no próximo dia 12 de Abril!!!!

 

Portugueses no Espaço? Sim, claro!

Fevereiro 11, 2015

Vera Gomes

 

A Agência Espacial Europeia lança nesta quarta-feira o veículo experimental IXV (Intermediate eXperimental Vehicle), construído com a participação do grupo português ISQ. O objetivo da missão é testar tecnologias para os sistemas de reentrada automatizada na atmosfera terrestre de futuros projetos espaciais.

 

De acordo com o comunicado de imprensa divulgado pelo grupo, o ISQ participou nos ensaios de qualificação do escudo térmico que permitirá a proteção do veículo na absorção excessiva de calor proveniente da reentrada na Terra. Estiveram envolvidos no projeto cerca de 30 engenheiros portugueses que dedicaram 15 mil horas de trabalho num investimento de dois milhões de euros. A última fase de ensaios decorreu no laboratório do grupo em Castelo Branco.

 
Remplissage CU1

 

A empresa portuguesa ISQ participou nos ensaios de qualificação do escudo térmico do veículo espacial IXV.

 

Segundo Paulo Chaves, responsável pelo mercado aeroespacial no ISQ, a participação do grupo português neste projeto permite ganhar mais competências, experiência e credibilidade noutros setores. “O investimento feito não se esgota neste projeto; vai permitir a dinamização da nossa atividade e o desenvolvimento de novas áreas de negócio. Ganhámos um conjunto de competências e de credibilidade neste mercado que vão reforçar as nossas vantagens competitivas e abrir a porta a projetos internacionais mais ambiciosos nas mais diversas áreas”, afirma.

 

O lançamento do IVX realiza-se no Centro Espacial Europeu em Kourou, na Guiana Francesa. Um foguete VEGA será o responsável por levar a nave a uma altitude superior a 400 quilómetros a uma velocidade de 7,5 quilómetros por segundo. O IXV realizará uma trajetória equatorial e, com o apoio dos seus propulsores, fará a reentrada na atmosfera a uma altitude de aproximadamente 120 quilómetros.

 

Após a reentrada, quatro paraquedas ajudarão a amortecer a amaragem no Oceano Pacífico, próximo à Colômbia. Em seguida, o veículo será recolhido por um navio que o trará de volta à Europa para uma nova bateria de testes, nos quais o grupo português irá participar.

 

O jornal International Business Times preparou um vídeo a explicar como será a viagem espacial do veículo IXV.

 

(Retirado daqui)

Tecnologia espacial para benefícios sócio-económicos

Fevereiro 10, 2015

Vera Gomes

 

 

Todos os anos, aquando da realização do Congresso Internacional de Astronáutica, ocorre também o workshop IAF/ UN (Federação Internacional de Astronáutica/ Nações Unidas). O tema de 2014 foi sobre a tecnologia espacial e os benefícios sócio-económicos que advém dela.

 

Foi agora tornado público o relatório deste workshop. Nao é um documento muito extenso, mas vale a pena ler por estar patente aquilo que os participantes no workshop (indústica, unversidades, investigadores) considerarem quais são os beneficios do Espaço. Podem ler o relatório, apenas disponível em Inglês, aqui.

 

O IAC em 2014 decorreu em Toronto, no Canadá, como foi referido no Astropolítica aqui. O tema do Congresso foi "Our world needs space" (O nosso mundo precisa do Espaço) e por isso, os workshops satélite deste mega-evento abordaram também temáticas relacionadas com o tema principal.

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