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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

ESA põe astronauta no espaço a controlar robot na Terra com Marte no horizonte

Agosto 31, 2015

Vera Gomes

tek rover marte
 

 

A ideia parece confusa, mas é simples: dentro de dias vai chegar à Estação Espacial Internacional um astronauta que faz equipa com um robot que ficou na Terra. Os dois são parte de um projeto que pretende garantir o sucesso de futuras missões a Marte.

 

Esta será a primeira vez que existirá uma ligação em tempo real entre a ISS e um sistema robótico de terra, com objetivo de simular futuras operações remotas em órbita ou perto de Marte com o rover na superfície do planeta vermelho.

 

Marte fica demasiado longe para haver a hipótese de controlar um sistema robótico a partir da Terra. Já a partir do espaço, mais próximo do planeta vermelho, a hipótese tem mais probabilidades de transformar-se em realidade, explica a ESA.

 

 

(retirado daqui)

Telescópio da NASA faz 12 anos e oferece-lhe um calendário

Agosto 24, 2015

Vera Gomes

 Telescópio da NASA faz 12 anos e oferece-lhe um calendário

 

Algumas das mais belas descobertas cósmicas do telescópio Spitzer estão agora ao alcance de quem fizer o download de um calendário digital, cortesia da NASA por ocasião do 12º aniversário da missão. E pode obtê-lo aqui. O calendário está disponível em formato pdf bastando depois gravá-lo para o seu computador.

 

O calendário tem 12 meses, a começar em Setembro, e segue a ordem cronológica da missão, com cada mês ilustrado com imagens do espaço, incluindo desde uma estrela moribunda a uma galáxia rodopiante.

 

"Não se pode representar verdadeiramente a dádiva científica do Spitzer em apenas 12 imagens", afirma Michael Werner, na NASA. "Mas estas pérolas demonstram as perspetivas únicas do Spitzer tanto dos objetos mais próximos como mais distantes no universo".

 

O Spitzer foi lançado a 23 de agosto de 2003, a partir do Cabo Canaveral, na Florida. Utiliza uma visão ultra-sensível de infravermelhos para investigar asteroides, cometas e exoplanetas (planetas fora do nosso sistema solar) e ainda algumas das galáxias mais distantes.

 

O calendário está disponível em formato pdf bastando depois gravá-lo para o seu computador.


(retirado daqui).


Multinacional portuguesa conclui equipamentos para a nave Orion da NASA

Agosto 21, 2015

Vera Gomes

 
Primeira missão da Orion é em 2017
 Primeira missão da Orion é em 2017 (créditos fotografia: NASA)

 

 

A primeira missão da Orion será "um voo não tripulado à volta da Lua em 2017 e vai reentrar na atmosfera terrestre a 11 km/segundo, que será a velocidade de reentrada mais elevada de sempre".
 

A multinacional portuguesa Active Space Technologies, sediada em Coimbra, anunciou hoje a entrega de dois equipamentos para a futura nave Orion, da agência espacial dos Estados Unidos (NASA).

 

"A Active Space Technologies terminou o fabrico e montagem dos protótipos de teste do Thermal Control Unit do Orion Multi Purpose Crew Vehicle - European Service Module (MPCV-ESM) da futura nave Orion da NASA", refere uma nota de imprensa da empresa especialista em tecnologia aeroespacial.

 

Segundo a mesma nota, a primeira missão da Orion será "um voo não tripulado à volta da Lua em 2017 e vai reentrar na atmosfera terrestre a 11 km/segundo, que será a velocidade de reentrada mais elevada de sempre".

 

"A nave Orion da NASA vai suceder ao Space Shuttle na missão de transporte dos astronautas" e "irá servir como veículo de exploração, transporte da tripulação e veículo de emergência, operando sobretudo em missões de suporte à Estação Espacial Internacional", adianta a empresa, explicando que "transportará os astronautas para órbitas terrestres, permitindo futuras missões à Lua e asteroides e, eventualmente, a Marte".

 

A nota diz ainda que o módulo de propulsão da Orion, designado European Service Module, "é baseado no Automated Transfer Vehicle desenvolvido pela Agência Espacial Europeia", esclarecendo que este "consiste num módulo que inclui quatro painéis solares e fornece propulsão, energia, controlo térmico, água e ar ao módulo habitável do Orion".

 

Citado na mesma nota de imprensa, o CEO da Active Space Technologies, Ricardo Patrício, afirma que a participação "num dos projetos mais críticos do atual programa espacial mundial, que tem por objetivo substituir o programa Space Shuttle", reforça o reconhecimento da empresa no panorama europeu, após participações noutras missões.

 

À agência Lusa, Liliana Baptista, gestora do projeto, iniciado no final de junho, disse que a empresa fabricou "dois equipamentos iguais, semelhantes a uma caixa, feitos em alumínio e que serão depois incorporados na nave para testes".

 

"São equipamentos para o controlo estrutural de toda a nave, nesta fase ainda de testes, mas que depois serão substituídos por outros. O modelo que vai ser usado na realidade vai ser muito mais complexo, com muitos componentes eletrónicos, térmicos e sensores", declarou.

 

A gestora observou que "para fazer os testes da nave não é necessário o equipamento ser tão complexo", sendo que estes agora produzidos pela empresa têm "as mesmas características dimensionais, mecânicas e estruturais dos futuros equipamentos"

 

(retirado daqui)

 

Colonizar a Lua?

Agosto 21, 2015

Vera Gomes

 

 

 
Uma breve visão geral dos desafios legais de construção de uma cidade na Lua, para alunos do ensino secundário de Metaplaneta Lunar Cidade Ideathon, Singapura. A Apresentaçao foi feita por Thomas Cheney, um candidato a doutoramento na Universidad de Surland no Reino Unido.
 
A apresentação mostra alguns dos desafios legais que se impõem quando se pensa em colonizar a Lua. Vale a pena ler e reflectir.

Agência Espacial da Índia cria imagem 3D de desfiladeiro em Marte

Agosto 20, 2015

Vera Gomes

 

 

 

Depois do anúncio em 2013 pelo Primeiro - Ministro indiano, eis que chegam os primeiros resultados da missão indiana a Marte .

 

A missão de baixo custo da Agência Espacial da Índia já está a apresentar resultados. A sonda da Mars Orbital Mission já enviou várias imagens termais e a cores do planeta vermelho e a Agência recriou uma imagem 3D de um dos desfiladeiros ali encontrados.

 

A Mangalyaan está a conseguir resultados bastante satisfatórios: a missão de baixo custo fotografou a uma altura de 1800 kms um desfiladeiro marciano que mede 100 por 500 quilómetros. A partir de várias imagens enviadas pela sonda, a Agência Espacial indiana, ISRA, construiu uma imagem 3D do desfiladeiro Ophir Chasma, noticia o Engadget.

 

A sonda está também a medir os níveis de radiação e a monitorizar a atmosfera de Marte. Esta missão, recorde-se, tem um orçamento de 73 milhões de dólares, um custo significativamente mais reduzido do que o das missões da NASA, por exemplo.

 

(Noticia retirada daqui)

Será que as explosões em Tianjin têm impacto no programa espacial chinês?

Agosto 18, 2015

Vera Gomes

 

Chinese authorities ordered the immediate evacuation of all residents of within a two-mile radius flattened industrial zone in the north east of the country yesterday

 Imagens aérea do local onde ocorreram as explosões em Tianjin, China. (Créditos Imagem: AP)

 

 
O jornalista Leonard David relata no passado Domingo que as explosões químicas que ocorreram em Tianjin, China poderiam ter um impacto sobre o programa espacial da China.

Num post no seu website, David cita agências de notícias chinesas estatais dizendo que as explosões quebraram janelas e colapsaram os tectos  no Centro Nacional de Supercomputação em Tianjin que "alguns relatórios dizem que está vinculado a programa espacial da China." Ele acrescenta que a instalação, Tianhe-1, foi fechada por causa dos danos.

Os lançadores chineses Long March 5 e Long March 7 foguetes são fabricados e testados em Tianjin. A 25 de Dezembro de 2014, um artigo no China Daily cita Tao Gang, administrador do Tianjin Long March Launch Vehicle Manufacturing Co. Ltd., dizendo que estavam perto de completar o desenvolvimento do Long March 7. O Long March 5 e irão substituir os actuais lançadores chineses e serão lançados a partir do novo centro de lançamentos  Wenchang Space Launch Center na ilha de Hainan, na China.

O primeiro lançamento do Long March 5 é esperado o mais tardar em 2016, segundo o relatório anual sobre a China de 2015 do Departamento de Defesa dos EUA. Os Long March serão utilizados para uma ampla gama de missões humanas,  e órbita da Terra e de espaço profundo, incluindo a construção de uma  Estação Espacial de 60 toneladas na órbita baixa. O mais pequeno Long March 7 será utilizado para missões de carga para a estação espacial de acordo com o relatório China Daily.

Tianjin Long March Launch Vehicle Manufacturing Co. Ltd. é uma subsidiária da Academia Chinesa de Tecnologia de Veículos de Lançamento. A televisão chinesa CCTV transmitiu um segmento curto em Março que mostra o Long March 5 na instalação de Tianjin.

As autoridades chinesas ainda estão a investigar a causa das explosões num armazém em Tianjin, cidade portuária a cerca de 70 milhas (110 quilómetros) de Pequim, que matou mais de 100 pessoas e feriram centenas de outras. A localização das instalações de produção e teste do Long March estão localizadas em relação ao local das explosões não é clara.
 
 
(texto traduzido daqui)

Espaço na campanha para as eleições americanas

Agosto 17, 2015

Vera Gomes

 

Durante um comício de campanha em New Hampshire ontem, candidato presidencial republicano Donald Trump disse que a ideia de enviar pessoas a Marte é "maravilhosa", mas "primeiro,eu quero reconstruir a nossa infraestrutura." O seu comportamento sugeriu um cepticismo ainda mais profundo.

Trump estava a discursar no comício de campanha em Winnacunnet High School, em Hampton, New Hampshire, quando um jovem que se identificou como um NASA Space Technology Research Fellow, um programa conjunto MIT-Harvard Medical School, perguntou sobre a colocação de seres humanos em Marte. O jovem observou que Trump se queixa de que os Estados Unidos precisam novamente de ter vitórias, e na indústria aeroespacial "uma das nossas maiores vitórias foi colocar o homem na Lua."

Trump concordou com o jovem, mas quando este continuou com a sua pergunta - o que Trump pensa em enviar seres humanos a Marte - opinião da Trump foi apresentada mais pela sua linguagem corporal e o tom de voz que pelas suas palavras. Levantando os ombros e fazendo caretas, Trump respondeu: "Honestamente, acho que é maravilhoso. Primeiro eu quero reconstruir nossa infra-estrutura. OK? Eu acho que é maravilhoso." Ele então olhou para a plateia enquanto apontava para o inquidor com desdém.

O evento foi registrado pela C-SPAN e este epsidócio pode ser visto na sua totalidade a partir do minuto 47:29 (basta clicar aqui).

Trump é o mais recente dos candidatos presidenciais a expressar pontos de vista sobre o programa espacial. Outros candidatos já haviam expressado a sua opinião:

  • Jeb Bush: "Eu sou uma pessoa do espaço";
  • Hillary Clinton: "Eu realmente, realmente apoio o programa espacial" e queria ser um astronauta quando era adolescente.
  • Ted Cruz ofereceu seus pontos de vista sobre os pontos fortes e fracos dos dois capitães de naves espaciais fictícias (Kirk e Picard) durante uma entrevista à imprensa. Mais a sério, ele presidiu as audiências do seu subcomité do Senate Commerce subcommittee on Space, onde ele expressou entusiasmo pelo espaço comercial e programas de exploração da NASA, mas pensa que as ciências da terra não devem ser uma prioridade NASA. Um projecto de lei que ele patrocinou, S. 1297, a Lei de Competitividade Comercial de Lançamento Espacial, foi recentemente aprovada pelo Senado. Cruz disse que o projecto leva adiante "tocha do presidente Reagan", ao continuar a apoiar espaço comercial.
  • Marco Rubio era um co-patrocinador da S. 1297 e disse que, no momento da sua aprovação "é preciso eliminar regulamentações desnecessárias que custam muito e tornam mais difícil para os empreendedores americanos criar empregos."  Acrescentou que a lei iria "tornar mais fácil para os nossos empreendedores voltarem ao espaço suborbital" e "ajudar a indústria espacial norte-americana a continuar a ir ainda mais para o espaço."

 

Até agora, o programa espacial surgiu apenas em entrevistas à imprensa ou reuniões locais como aconteceu com Trump. Nenhuma pergunta relcionada com espaço foram colocadas no primeiro debate dos candidatos republicanos no passado dia 6 de Agosto.

Durante as primárias republicanos de 2012, o candidato Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara, estabeleceu metas ousadas para o programa espacial, e ele e Mitt Romney responderam a perguntas sobre o programa espacial num dos debates televisivos.

 

(texto traduzido daqui)

 

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