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Abril 27, 2016
Vera Gomes
Deserto de sal do Irão, Dasht-e Kavir, é uma reminiscência de uma pintura abstracta nesta imagem do Sentinel- 1 .
Say you'll see me again even if it's just in your wildest dreams
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Abril 27, 2016
Vera Gomes
Deserto de sal do Irão, Dasht-e Kavir, é uma reminiscência de uma pintura abstracta nesta imagem do Sentinel- 1 .
Say you'll see me again even if it's just in your wildest dreams
Abril 26, 2016
Vera Gomes
O homem que está à frente da Agência Espacial Europeia (ESA) tem um ambicioso objetivo: "construir uma base permanente na Lua": É no Centro Europeu de Astronautas em Colónia, na Alemanha, que estão a ser dados os primeiros passos nessa direção.
Em 1959, os russos conseguiram aterrar uma nave não tripulada na Lua; dez anos mais tarde, os americanos passearam na sua superfície. Hoje em dia, o plano é ficar. "O meu objetivo é construir uma base permanente na Lua. Uma estrutura aberta à participação de diferentes países", declara Jan Wörner, diretor geral da ESA. A ideia é criar um projeto global à semelhança da Estação Espacial Internacional.
O Centro Europeu de Astronautas em Colónia organizou um workshop precisamente sobre como erguer uma espécie de "pequena aldeia sobre a superfície lunar": A presença de certos metais, minerais e de água gelada pode representar um contributo valioso. Segundo Bernard Foing, diretor do Grupo Internacional de Exploração Lunar, _"a Lua tem imensos recursos. Encontrámos gelo nos polos, encontrámos áreas que estão quase constantemente expostas ao Sol. São zonas que nos podem fornecer recursos para utilizarmos na construção ou na manutenção da vida dos astronautas na base lunar."
Uma "estação permanente" estaria sujeita a inúmeros riscos: radiações ultravioleta e eletromagnéticas, impacto de micrometeoritos, temperaturas extremas. Aidan Cowley, da ESA, estuda formas de utilizar o solo lunar para "construir cúpulas protetoras" "Nós achamos que é possível usá-lo em impressoras 3D para a edificação. A ideia é colocar um robô na superfície lunar para instalar uma estrutura insuflável e depois construir à sua volta uma cúpula que possa proteger os astronautas no interior. Colocam-se camadas de partículas que vamos compactando e repetimos o processo até obtermos o tipo de estrutura pretendido", explica-nos.
Como não é propriamente fácil testar estas ideias na Lua, os investigadores efetuam experiências preliminares em terrenos rochosos como aquele que existe no parque vulcânico Eifel, perto de Colónia. "Temos uma série de instrumentos para analisar a composição das rochas. Pretendemos comprovar o funcionamento destes instrumentos através do estudo de rochas vulcânicas muito idênticas às que se encontram na Lua ou em Marte", diz-nos Bernard Foing.
Um dos investigadores desempenha o papel de astronauta. É orientado à distância pelo resto da equipa. O objetivo é testar a interação possível entre o astronauta e a base lunar. Outro é avaliar o alcance do espetrómetro na deteção de minerais passíveis de serem utilizados na construção da estação ou nos sistemas de suporte.
O conceito da aldeia lunar representa uma forte afirmação no percurso da ESA, a Agência Espacial Europeia. No entanto, toda a tecnologia para o concretizar pode estar ainda a décadas de distância. O astronauta Andreas Mogensen considera que se tem _"de dar início a um novo ciclo de desenvolvimento, começando pelos foguetões que nos colocam em órbita e que nos vão permitir aterrar na Lua. Depois há a base em si. Temos de desenvolver todo um conjunto de tecnologias."
A Rússia está a desenvolver uma sonda com a ESA, a China está a planear uma missão exploratória do solo lunar e a cápsula Orion da NASA, que integra um módulo da agência europeia, deverá sobrevoar a Lua antes de 2020. "A vantagem é que não precisamos de grandes financiamentos para arrancar com a aldeia lunar. Podemos começar com uma simples missão de aterragem, há vários países que as estão a programar. Depois é que podemos pensar em grandes investimentos para colocar um radiotelescópio na Lua, por exemplo. Há várias possibilidades e vários utilizadores focados no mesmo sítio", aponta Jan Wörner.
Abril 25, 2016
Vera Gomes
Até 30 de abril, estão abertas as inscrições para a 5ª edição do AstroCamp, o único campo de férias astronómico em Portugal, organizado pelo Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP). De 7 a 21 de agosto de 2016, mais uma vez naPaisagem Protegida de Corno de Bico, os alunos do ensino secundário selecionados terão a oportunidade de aprender com investigadores nacionais e estrangeiros.
A edição deste ano incluirá ainda a inauguração do Trilho do Sistema Solar, um modelo do Sistema Solar à escala correta (tanto em distância como em tamanho) construído pelos alunos das edições anteriores, com o apoio científico do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA1). Este trilho foi recentemente integrado pela Câmara Municipal de Paredes de Coura na sua rede de percursos pedestres.
Para o responsável científico do AstroCamp, o investigador Carlos Martins (IA eUniversidade do Porto): “provavelmente o aspeto mais interessante a enfatizar em relação à edição deste ano é a expansão, aceitando candidaturas de todos os países da União Europeia. Isto tem sido uma sugestão recorrente dos alunos das edições anteriores e certamente tornará o campo numa experiencia ainda mais valiosa para todos os participantes”.
Os critérios de seleção dos participantes incluem o mérito académico de cada candidato, a sua carta de motivação e a carta de recomendação de um professor. Na última fase da seleção, os candidatos terão ainda uma entrevista em inglês, feita presencialmente ou via Skype.
O AstroCamp teve a sua primeira edição em 2012 e o seu sucesso garantiu a continuidade deste campo de férias científico, destinado a alunos do ensino secundário. O campo tem como objetivo proporcionar-lhes uma combinação de formação inspiradora de alta qualidade, com repouso e lazer num ambiente tranquilo.
O AstroCamp é organizado pela Unidade de Formação do CAUP e conta com o apoio do Centro de Educação e Interpretação Ambiental (CEIA), o que permite a sua realização na Paisagem Protegida de Corno de Bico (Paredes de Coura), um local com condições excecionais de repouso e isolamento do stress dos centros urbanos.
A edição de 2016 conta com apoios e financiamento da Agência Ciência Viva,Fundação Millennium bcp, editoraGradiva e da Reitoria da Universidade do Porto. Estes apoios permitem que a participação dos alunos Portugueses selecionados no AstroCamp não tenha qualquer custo.
Notas
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Abril 22, 2016
Vera Gomes
A incubação de empresas da ESA ultrapassou as 400 novas empresas. A iniciativa, que tem como base o aproveitamento de tecnologia e experiência espacial para criar novos negócios e empregos na Europa, também impulsiona a economia local e a competitividade europeia.
Graças a estas start-ups e aos seus empreendedores, as tecnologias de ponta e os conhecimentos gerados nos programas espaciais europeus são usados para criar sofisticadas aplicações terrestres.
“Desde 2003, a nossa iniciativa de incubação deu origem a mais de 400 empresas, o que mostra o valor da iniciativa, ao trazer para Terra os benefícios da tecnologia espacial,” nota Franco Ongaro, Diretor de Gestão Técnica e da Qualidade da ESA e responsável pelo centro de desenvolvimento e investigação do ESTEC.
“Os empreendedores e as pequenas companhias trazem as suas ideias e nós apoiamo-los com aconselhamento técnico da ESA e aconselhamento financeiro dos nossos parceiros, o que lhes permite desenvolver-se e formar empresas europeias viáveis.”
Neste momento, existem já 12 Centros de Incubação de Empresas da ESA, em nove países europeus (em Portugal, funciona no espaço do Instituto Pedro Nunes), estando prevista a abertura de outros quatro ainda este ano, prevendo-se que surjam 130 novas start-ups a cada ano.
Trazer para a Terra um sensor usado em Marte, para melhorar os cuidados de saúde, ajudar o desenvolvimento em África com sistemas baseados em navegação por satélite, ou ainda o projeto desenvolvido por uma empresa portuguesa que prevê a utilização de dados de observação da Terra para assistir a pacientes com doença respiratória, são alguns dos exemplos do que se desenvolve nas incubadoras apoiadas pela ESA.
Conhecer a poluição para melhorar as condições de saúde
Na incubadora de empresas da ESA, em Portugal, a SpaceLayer Technologies está a desenvolver a app SOUL, para minimizar o risco da poluição atmosférica. Ao usar dados de observação da Terra, irá fornecer alertas acerca da qualidade do ar a pacientes pacientes com doenças respiratórias, como a asma.
Além de elevar o risco para pessoas com determinadas patologias, a poluição atmosférica também afeta a produtividade e o estado geral de saúde, e pode desencadear doenças como rinite, conjuntivite e perturbações dermatológicas.
“Com base numa rede de sensores instalada em veículos em movimento, as imagens de satélite de observação da Terra bem como informação do perfil médico de uma pessoa, podemos prever situações atuais e futuras em termos de poluição,” explica Paulo Caridade, CEO na SpaceLayer Technologies.
“Isto pode ajudar o utilizador a tomar decisões sobre a forma como deve evitar ou reduzir a exposição à poluição.”
A empresa espera ter a sua app pronta no final deste ano.
Encontrar um endereço em África
Outro exemplo é a start-up ukowapi, do centro de incubação de empresas da ESA em Darmstadt, Alemanha. “ukowapi” é Swahili para “Onde estás?”
A empresa está a desenvolver uma sistema baseado em navegação por satélite para apoiar o comércio eletrónic, em crescimento no Quénia. Atualmente não há qualquer plataforma organizada para ir ao encontro da oferta e da procura. O serviço irá permitir que as grandes cadeias façam entregas online, rapidamente e em todo o país, o que é particularmente relevante se pensarmos que os endereços físicos não funcionam.
“Imagine poder chegar até qualquer ponto no Quénia, onde as ruas muitas vezes nem sequer têm nomes,” diz o CEO da ukowapi, Steve Odhiambo.
“A entrega será feita em scooters elétricas. O que além de reduzir a pegada ecológica, reduz ainda os custos operacionais.”
Para reduzir os custos, a ukowapi também pretende instalar painéis solares para alimentar as motas.
Na competição europeia de navegação por satélite, em 2014, a ukowapi ganhou o Prémio Galileo Masters Hesse e ficou em segundo lugar na classificação geral, de entre mais de 400 participantes em todo o mundo.
A iniciativa começou sendo parte do Programa de Transferência de Tecnologia da ESA, há 13 anos, para ajudar os empreendedores e as start-ups a lançar negócios, baseados em investigação espacial.
No final de 2016 a iniciativa terá centros na Holanda, Alemanha, Itália, Reino Unido, França, Espanha, Suécia, República Checa, Áustria, Irlanda e Suíça. Em Portugal, existe desde 2014.
Tipicamente, os centros aceitam novas empresas e empreendedores três ou quatro vezes por ano, num processo de seleção europeu.
Além de espaço de escritório, cada start-up recebe financiamento no valor de 50 mil euros, recebendo apoio a angariar fundos de capital de risco.
Nos dois anos de permanência nos centros, têm acesso a redes internacionais, apoio de institutos de investigação nacionais e parceiros industriais, bem como orientação nos negócios.
Mais sobre os centros de incubação da ESA aqui.
Abril 21, 2016
Vera Gomes
O Ars Electronica Center em Linz, Austria.
A ESA, em parceria com a Ars Electronica, anúnciou o art&science@ESA, uma nova residência artística para explorar o terreno fértil entre arte e ciência espacial.
Abril 20, 2016
Vera Gomes
Fly me to the moon
Let me play among the stars
Let me see what spring is like on
A-Jupiter and Mars
In other words, hold my hand
In other words, baby, kiss me
Abril 19, 2016
Vera Gomes
Créditos imagem: Vladimir Smirnov/ TAAS
Abril 18, 2016
Vera Gomes
A Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO) anunciou que está em vias de lançar o seu primeiro avião espacial reutilizável já em Maio de 2016. O Veículo de Lançamento Reutilizável (RLV) está programado para realizar o vôo inaugural para avaliar diversas tecnologias necessárias para desenvolver um veículo espacial plenamente reutilizável.
O RLV é um protótipo em escala reduzida (cerca de 6,5 metros) de uma futura nave espacial reutilizável não tripulada, conhecida como Avatar, que está a ser projetado pela ISRO.
A missão de Maio será um demonstrador de tecnologia (RLV-TD) para testar voo a velocidade de cruzeiro, aterragem autónoma e vôo hipersônico usando um sistema de propulsão de respiração aérea. A nave, que se assemelha a um pequeno avião, será lançada a partir da primeira plataforma de lançamento do Centro Espacial Satish Dhawan a uma altitude de 43 milhas (70 km) em cima de um dos dois estágios do foguetão Rohini e em seguida liberado. A nave irá reentrar na atmosfera e viajar de volta para a Terra numa descida controlada, a ser recuperada na Baía de Bengala.
Podem ler mais sobre este projecto, aqui.
Abril 15, 2016
Vera Gomes
Abril 15, 2016
Vera Gomes
Não há muitos blogs de astronomia ou pelo menos nao é fácil de encontrar nem creio que tenham uma audiência tao vasta quanto os blogs de moda e afins. Por isso a minha sugestão de hoje é um blog que se decida a responder a questões astronómicas de uma forma simples. Infelizmente acho que morreu em 2008 (Paz à sua alma), mas o arquivo continua lá e a infromaçao também.
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