6 escolas de pensamento para securizar o Espaço
Agosto 02, 2019
Vera Gomes
Todos concordam que o espaço e, a forma como olhamos para ele, está a mudar rapidamente, mas ainda há pouco consenso sobre a melhor maneira de protegê-lo. A Aerospace Corporation, financiada pelo governo norte-americano, escreveu um relatório onde estabelece seis escolas de pensamento sobre espaço e, desde logo, a melhor maneira de previnir conflitos. O relatório descreve diferentes pontos de vista que vão desde aqueles que acreditam que as operações militares tradicionais em terra, ar e mar devem permanecer dominantes até àqueles que pensam que a capacidade de recolher informaçao via espaço deve ter precedência sobre tudo o resto.
As seis escolas de pensamento descritas no relatório são:
1. Controlo do espaço primeiro.
Baseando-se no pensamento tradicional naval e aéreo, esta escola presume que devemos ganhar primeiro controlo do espaço para permitir que todos os outros usos do espaço sigam.
2. Permitir a guerra global de mísseis.
Esta escola presume que mísseis guiados de precisão, balístico e hipersónicos, estão prestes a mudar fundamentalmente como a guerra é travada desde que recursos baseados em espaço para vigilância, segmentação e navegação estejam disponíveis.
3. Manter as operações.
Esta escola presume operações militares tradicionais permanecem dominantes, embora dramaticamente mais eficazes por causa do espaço.
4. Inteligência sem atrito.
Esta escola presume o valor do espaço para reunir inteligência estratégica e como substitui todos os outros usos.
5. Nuclear é o mais importante.
Esta escola presume que a guerra nuclear é uma possibilidade tão terrível que o papel do espaço no comando de armas nucleares deve suplantar todos os outros usos.
6. Frota de Batalha Galáctica.
Vê ainda maiores usos do espaço a longo prazo na segurança nacional, incluindo armas espaciais que podem atacar em qualquer parte do mundo; na defesa do planeta de qualquer ameaça com origem noutras partes do universo; e exploração do "terreno" orbital para além da órbita terrestre geossíncrona. Para responder a este tipo de cenário, esta escola vê uma necessidade no futuro para tecnologias ainda não realizadas.