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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

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"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

6 escolas de pensamento para securizar o Espaço

Agosto 02, 2019

Vera Gomes

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Todos concordam que o espaço e, a forma como olhamos para ele, está a mudar rapidamente, mas ainda há pouco consenso sobre a melhor maneira de protegê-lo. A Aerospace Corporation, financiada pelo governo norte-americano, escreveu um relatório onde estabelece seis escolas de pensamento  sobre espaço e, desde logo, a melhor maneira de previnir conflitos.  O relatório descreve diferentes pontos de vista que vão desde aqueles que acreditam que as operações militares tradicionais em terra, ar e mar devem permanecer dominantes até àqueles que pensam que a capacidade de recolher informaçao via espaço deve ter precedência sobre tudo o resto.

As seis escolas de pensamento descritas no relatório são:

 

 

A maior conferência de política espacial europeia acontece na próxima semana!

Janeiro 15, 2018

Vera Gomes

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A décima edição da European Space Policy tem lugar em Bruxelas 23 e 24 de Janeiro. Sob o tema "More Space for Europe", a conferência irá debater, entre outros, Espaço e Defesa. 

 

Do painel de oradores constam Comissários europeus e CEO's de várias companhias espaciais europeias. 

 

Podem ver o programa em detalhe, aqui

Como votar em 2 dos 98 projectos na área da ciência?

Setembro 05, 2017

Vera Gomes

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Orçamento Participativo Portugal (OPP) está já na sua fase decisiva. 
 
Até 10 de Setembro decorre a votação de todos os projectos apresentados ao abrigo nas áreas contempladas no OPP, e que vão ser financiados pelo Governo com 3 milhões de euros.
 
O OPP é um processo democrático, directo e universal, e a votação está aberta a todos os cidadãos.

A votação pode ser feita directamente em https://opp.gov.pt/ ou através do envio de uma mensagem de telemóvel.
 
A comunidade científica, as Instituições de Ensino Superior e os Centros Ciência Viva têm assumido um papel fundamental na mobilização de propostas, nomeadamente na área da Ciência.
 
Para tal, foram promovidos encontros preparatórios, que contaram com a participação de estudantes, investigadores, docentes e cidadãos. 

Neste período foram apresentadas presencialmente 127 ideias na área da Ciência, das quais 98 foram aprovadas, após análise técnica pela equipa OPP. 
   
Os projectos vencedores são apresentados publicamente a 4 de outubro.

Escolha o seu projecto preferido, e vote aqui .

O futuro da política espacial europeia em debate

Janeiro 25, 2017

Vera Gomes

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Ontem e hoje decorre a 9ª Conferência europeia de política espacial. Um evento que acontece sempre em Janeiro e que reúne representantes de alto nível da indústria e da política para discutir o que será o futuro da politica espacial europeia.

 

A conferência reúne sempre um painel interessante de oradores e é um bom lugar para expandir a rede de contactos. É por isso compreensível que durante os dois dias que dcorre a conferência, os participantes raramente abandonam o edificio.

 

Este ano a conferência debruçou-se sobre a Estratégia Espacial Europeia aprovada a 26 de Outubro de 2016. Foi abordado o que se espera da implementação desta estratégica, o que deve ter sido em conta, preocupações de políticos e indústria na implementação da mesma tendo em conta o mercado espacial global. O objecitvo é claro: tornar a indústria espacial europeia competitiva e líder de referência a nível mundial; obter retorno para os cidadãos e inústria no investimento realizado pela União Europeia nas insfraestruturas espaciais (Galileo e Copernicus); e olhar para o futuro e o que deve ser implementado/ mitigado/ fomentado. 

 

A conferência termina hoje com uma sessao sobre acesso a financiamento ao mercado espacial e como deve a União Europeia deve facilitar esse acesso. Um tema bastante interessante para todos envolvidos e que estará em cima da mesa certamente nos próximos tempos.

 

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A melhor defesa é o ataque?

Dezembro 27, 2016

Vera Gomes


defesa



A Space Review publicou na semana passada um artigo muito interessante sobre o que deve ser o futuro da política e estratégica espacial. 

Muitos estrategistas e analistas políticos concluiram que por causa dos sistemas baseados no espaço serem vistos como vulneráveis a ataques - com pouca margem para os defender - que o ataque é a forma mais forte de "guerra" no espaço. O autor do artigo discorda e considera que isto levou a uma estatégia espacial dos Estados Unidos sub-desenvolvida. 

O artigo pode ser lido na integra aqui e recomendo vivamente a sua leitura. 

Ministerial da ESA: o que decidiram os Ministros?

Dezembro 02, 2016

Vera Gomes


ESA

Terminou hoje por volta da hora de almoço a Ministerial da ESA que já tinha mencionado aqui. Vou tentar então resumir as principais decisões desde dia e meio de reuniões.

Os ministros responsáveis por assuntos de Espaço dos 22 Estados membros da ESA, mais Eslevénia (na condição de estado associado) e Canadá, decidiram alocar ao orçamento da ESA cerca de 10,3M€ para as actividdes espaciais e pogramas baseados numa visão de Espaço Unido na Europa na era do Space 4.0.
 
O elevado número de subsrições dos programas da ESA por parte dos seus Estados Membros, demontram que os mesmos consideram espaço como sendo estratégico e um investimento atractivo com um valor sócio-económico bastante atractivo. 

Foram adoptadas as seguintes resoluções (títulos em inglês) 
  • Towards Space 4.0 for a United Space in Europe,
  • Level of Resources for the Agency’s Mandatory Activities 2017-2021,
  • CSG (Guiana Space Centre) (2017-2021),
  • ESA Programmes
Adiconalmente, uma resolução criando o “ESA Grand Challenge”  foi aprovada. 

Todas as resoluções estão disponíveis no site da ESA. Basta clicar aqui para ter acesso a elas. 

 
De quanto estamos a falar?

Quanto a valores, as somas alocadas para que a ESA atinja os seus futuros objectivos podem ser sumarizadas da forma seguinte:
  • Maximizar a integração do espaço na sociedade e economia Europeia: 2.5B€
  • Potenciar a competitividade do sector espacial europeu: 1.4B€
  • Assegurar a autonomia da Europa no acesso e uso do espaço num ambiente seguro: 1.8B€
  • Excelência em ciências e technologia espacial: 4.6B€
 
Os mesmos valores podem também ser vistos distribuidos da forma mais usual a que estamos habituados:
  • Observação da Terra: 1.370M€ (até 2025)
  • Telecomunicações: 1.280M€ (até 2024)
  • Navegação: 69M€ (até 2021)
  • Exploração: 1.452M€ (até 2021)
  • Prode (apoio ao programa científico): 172M€ (até 2021)
  • Lançadores: 1.611M€ (até 2023)
  • Segurança Espacial: 95M€ (até 2022)
  • Technologia: 445M€ (até 2022)
  • Programas obrigatórios (Ciência, Investigação e Desemvolvimento): 3.813M€ (até 2021).


Quando é a próxima Ministerial? 
O próximo Conselho de Ministros da ESA irá ocorrer em finais de 2019, em Espanha, sobre a presidência de Luis de Guindos, Ministro da Economia, Indústria e Competitividade. 


Para saber mais, podem ver aqui a conferência de imprensa que decorreu no final da reunião e onde são explicadas as principais decisões. 

Portugal prepara criação de agência espacial

Dezembro 01, 2016

Vera Gomes

 

 

 

Portugal está a preparar a criação de uma agência espacial, indicou ontem à Lusa o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, que a considerou como "um dos principais desafios" para 2017.

“Estamos a preparar, com as empresas, naturalmente, a criação de uma agência espacial”, disse Manuel Heitor, sem adiantar pormenores.

 

“Para nos lançarmos para uma maior e uma mais profunda atividade [na área do espaço], temos de começar a ir para os grupos de países que têm uma agência espacial, com profissionais”, sustentou.

 

Segundo o ministro, que falava à agência Lusa na véspera do conselho ministerial da agência espacial europeia ESA, na Suíça, a “evolução no esquema de governança” da atividade espacial, em Portugal, com a criação de uma agência espacial, “vai ser um dos principais desafios em 2017″.

 

“Diria que, nos últimos 15 anos, foi aprender a trabalhar com a ESA, a lançar um conjunto de atividades que eram inexistentes em Portugal [na área do espaço]. Dinamizou-se a atividade científica, mas, sobretudo, a atividade de empresas que não existiam em Portugal e a de empresas que cresceram. Agora, que já demos provas, queremos alargar a participação, lançar novos desafios para o Atlântico, e, para isso, precisamos de ter uma gestão e um sistema de governança mais adequado e moderno”, defendeu.

 

À Lusa, o presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Paulo Ferrão, que acompanha o ministro na deslocação, na quinta e sexta-feira, à Suíça, afirmou, igualmente sem pormenorizar, que, “seguramente, no próximo ano”, será estudada “a viabilidade da criação de uma agência espacial” em Portugal.

 

A concretização do que disse ser ainda uma ideia está “dependente de vários acontecimentos”, como a criação, nos Açores, do Centro de Investigação Internacional do Atlântico.

 

Portugal é membro da ESA desde 14 de novembro de 2000. A atividade científica e empresarial nacional no setor espacial é, atualmente, gerida num departamento da FCT, o Gabinete do Espaço.

 

No conselho ministerial da ESA, que se realiza na quinta e sexta-feira, em Lucerna, na Suíça, têm assento ministros dos países-membros com a tutela científica, tecnológica ou industrial.

 

(retirado daqui)

ESA: Portugal aumenta contribuição em 30,5 milhões de euros

Dezembro 01, 2016

Vera Gomes

 

Portugal propõe-se aumentar, em 30,50 milhões de euros, a sua contribuição financeira para a agência espacial europeia ESA, nos próximos seis anos, para reforçar a participação de empresas e instituições em programas na área do espaço. 

A informação foi ontem avançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, numa nota à imprensa, na véspera do conselho ministerial da ESA, que se realiza na quinta e sexta-feira, em Lucerna, na Suíça, com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor.

 

A proposta que Portugal vai levar ao conselho ministerial, no qual têm assento os ministros dos estados-membros da ESA com a tutela científica e tecnológica, é a de aumentar a quotização do país de 55,5 milhões, anteriormente estimada, para 86,094 milhões de euros, entre 2017 e 2022.

 

Em declarações à Lusa, o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, disse que o aumento proposto "está negociado com a ESA, vai ser fechado amanhã [na quinta-feira]", podendo eventualmente "ser revisto" dentro de dois anos, em sede de novo conselho ministerial.

 

Manuel Heitor assinalou que "a principal estratégia é assegurar a participação de Portugal em programas de observação atlântica e de lançadores de novos satélites".

 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior especifica, na nota de imprensa, que o aumento da subscrição nacional na ESA, da qual é membro desde 14 de novembro de 2000, se destina, nomeadamente, ao reforço do Programa de Observação da Terra, para serviços para o Atlântico "relacionados com o desenvolvimento do futuro Centro de Investigação Internacional do Atlântico", em estudo para os Açores.

 

A nota adianta que o aumento da verba proposto, para 2017-2022, visa igualmente o reforço do Programa de Lançadores de Satélites, inclusive no sentido de explorar as potencialidades dos Açores para ter um porto espacial e de "permitir a entrada de instituições e empresas de Portugal no desenvolvimento de pequenos lançadores".

 

Portugal propõe-se também aderir ao PROgrama de Desenvolvimento de Experiências científicas (PRODEX), para que empresas e instituições nacionais possam liderar "projetos relacionados com instrumentação científica e tecnológica".

 

Outras das metas serão o reforço da participação na missão AIM, de estudo de asteroides, bem como na ExoMars, de exploração de Marte, e a continuação do desenvolvimento de "aplicações inovadoras com dados espaciais provenientes de satélites de telecomunicações (Mega Constelações) e do sistema [de navegação] Galileo", este último alternativo ao norte-americano GPS.

 

Segundo a agência noticiosa espanhola Efe, a reunião ministerial da ESA terá de decidir sobre o futuro e o financiamento de várias propostas da direção da agência espacial europeia para os próximos quatros anos, que ascendem a 11 mil milhões de euros.

 

Entre essas propostas consta a segunda fase da missão ExoMars, a de exploração robótica de Marte, prevista para 2020, e para a qual o diretor-geral da ESA, Jan Woerner, pediu recentemente um apoio financeiro adicional dos estados-membros de 400 milhões de euros.

 

Uma outra é a missão que irá estudar se é possível desviar um asteroide que tenha uma trajetória de colisão com a Terra.

 

A missão inclui dois programas, o AIM, da ESA, de observação, a lançar em 2020, e o DART, da agência espacial norte-americana NASA, que inclui o aparelho que irá chocar, em 2022, contra um asteroide, o mais pequeno de dois que fazem parte do sistema Didymos.

 

(retirado daqui)

Ministros da ESA reuném-se para discutir futuro

Novembro 30, 2016

Vera Gomes


Ministros




O Conselho de Ministros da ESA irá reunir-se de 1 a 2 de Dezembro na Suiça. Estas reuniões periódicas têm lugar a cada 2 ou 3 anos onde se juntam todos os ministros responsáveis pelas actividades estpaciais de cada um dos estados membros da ESA.

O objectivo destas reuniões é decidir quais serão as actividades futuras dos programas da agência espacial europeia. A ESA diz que a reunião que ocorre daqui a uns dias irá aprofundar a visão de um Espaço Unido na Europa (United Space in Europa) na era do Space 4.0. 

A ESA irá dar uma conferência de imprensa no final da reunião no dia 2 de Dezembro que será livestreamed. A hora ainda está por confirmar, mas a ESA diz que a reunião deverá acabar por volta das 13h (hora local). Espera-se por isso que a confrênca de impresa aconteça logo após. Para informação actualizada podem consultar o site da ESA. 

 

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