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Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

Astropolítica

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas." Pitigrilli

É já amanhã!

Julho 24, 2018

Vera Gomes

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Amanhã são lançados mais 4 satélites do Galileo a bordo de um Ariane 5 modificado, propositadamente para os satélites Galileo. 

O lançamento terá lugar a partir de Kourou, na Guiana Francesa, às 12h25 (hora de Portugal). Podem ver o lançamento live aqui.  

 

Podem ver parte dos preparativos aqui

 

 

Os satélites têm o nome de 4 crianças que ganharam uma competiçao europeia de desenho em 2011. Assim, os 4 satélites chamam-se: Tara, Samuel,  Anna e Ellen. Em Dezembro de 2017, foi lançado o satélite com o nome da criança portuguesa, Alexandre.

Relatório da Indústria de satélites mostra crescimento da indústria em 2014

Junho 04, 2015

Vera Gomes

 

A Associação da Indústria de Satélites (SIA) divulgou no passado dia 28 de Maio o seu Relatório Anual 2015 sobre a Indústria de satélites, mostrando uma taxa de crescimento mundial de quatro por cento das receitas da indústria de satélites em 2014, bem acima dos três por cento de 2013.

 

Globalmente, as receitas de 2014 para a indústria de satélite totalizaram 203.000 milhões de dólares, acima dos 195,2 bilhiões dólares no ano anterior. O crescimento da indústria foi liderado pelo segmento de serviços de satélite, que viu a sua receita aumentar quatro por cento, para 122.900 milhões dólares. As receitas da indústria de lançamento de satélites aumentou significativamente, elevando-se em mais de nove por cento em 2014. As receitas equipamento de terra para satélites registou um crescimento de quatro por cento, enquanto o fabrico de satélites cresceu um por cento em relação ao ano anterior.

 

Podem ler o relatório completo (em inglês) aqui.

A Rússia tem uma arma espacial?

Novembro 20, 2014

Vera Gomes

 

 

As manobras orbitais de um objeto que a Rússia enviou para o espaço há alguns meses parecem suspeitas. Há quem manifeste o receio de que possa ser uma arma.

A especulação anda à volta do "Objeto 2014-28E" que a Rússia enviou para o espaço em maio deste ano, juntamente com três satélites de comunicações militares. No início pensou-se que seria lixo espacial mas, nas últimas semanas, o objeto tem sido visto a movimentar-se.

Há analistas que admitem a hipótese de ser um "destruidor de satélites" ou de fazer parte de um programa com esse objetivo. Um projeto inspirado no "Istrebitel Sputnikov" (em português 'assassino de satélites'), uma iniciativa que a União Soviética teve em ação até ao colapso do país.

Os militares sabem que a hipótese de destruir ou incapacitar satélites de outras nações é uma vantagem estratégica enorme e tanto a China como os Estados Unidos têm mostrado capacidade neste campo. É, portanto, natural que a Rússia também queira entrar neste grupo.

Ouvida pelo site Space.com, Joan Johnson-Freese, professora de assuntos de segurança nacional no U.S. Naval War College em Nova Iorque diz que a preocupação em torno do "2014-28E" é legítima. Ela alerta que qualquer «satélite com capacidade de manobrar é uma arma em potência». Mas por outro lado deita alguma água na fervura: «isso quer dizer que todos os satélites que se movimentam são armas? Não!»

Brian Weeden, outro especialista ouvido pelo site, diz que parece improvável que o "Objeto 2014-28E" esteja a fazer algo «nefasto». As atividades «são muito mais em linha com uma missão de inspeção do que com qualquer tipo de missão destrutiva.

 

(retirado daqui)

Podem ler o artigo do Space.com aqui

Mapar interactivo dos satélites em órbita

Novembro 19, 2014

Vera Gomes

 

 

mais de 1.200 satélites activos em órbita da Terra, a tirar fotos, a ajudar na comunicação, locais de emissão, a recolher informações. Graças a um banco de dados compilado pela União dos Cientistas Preocupados (Union of Concerned Scientists), é possível ver cada um, à data de 21 agosto de 2014.

 

Vale a pena ver e basta clicar aqui!

EUA acusam China de outro teste ASAT

Julho 28, 2014

Vera Gomes

 

 

 

 

O Departamento de Estado dos EUA acusou na semana passada (25 de Julho) a China de realizar um outro teste anti-satélite (ASAT) na quarta-feira 23 de Julho. A China respondeu às acusasões afirmando que tinha realizado um teste de interceptação de mísseis. A distinção entre as duas operações podem ser difíceis de fazer e continua a haver controvérsia nos círculos ocidentais quanto ao número de testes ASAT que China já realizou.  

Todos concordam que, em 2007, a China destruiu um de seus próprios satélites com uma arma ASAT. O teste foi condenado internacionalmente por causa da grande nuvem de detritos que criou na órbita baixa da Terra - cerca de 3.000 peças (o número exacto muda já que algumas peças reentram na atmosfera terrestre e novas peças são criadas por colisões dentro da nuvem de detritos) - que ameaça todos os satélites operacionais naquela órbita

Há também um consenso de que a China realizou testes em 2010 e 2013, mas se eles eram de interceptação de mísseis ou testes ASAT é uma questão de debate nos círculos ocidentais. Embora alguns analistas ocidentais consideram que foram testes ASAT, o governo dos EUA não os tem caracterizado oficialmente dessa forma.

Portanto, esta é apenas a segunda vez que o governo dos Estados Unidos acusou directamente a China de realizar um teste ASAT e exortou a China a "abster-se de acções desestabilizadoras ... que ameaçam a segurança de longo prazo e sustentabilidade do meio ambiente do espaço exterior, em que todas as nações dependem".

 

Podem ler o comunicado na íntegra aqui.

Para mais informação sobre a China e os testes ASAT podem ler os artigos que foram publicado aqui.

O que é o EGNOS?

Outubro 28, 2013

Vera Gomes



 

O EGNOS trata-se de um serviço gratuito e é "o primeiro contributo da Europa para a navegação por satélite”, afirma a Comissão Europeia. É um precursor do Galileo, o sistema mundial de navegação por satélite que a União Europeia (UE) está a desenvolver.

Este sistema complementar aumenta a precisão dos sinais de navegação por satélite na Europa, sendo que a exactidão dos actuais sinais GPS passa de dez para dois metros.

O sistema é composto por vários "transponders", instalados em três satélites geoestacionários, e por uma rede terrestre com cerca de 40 estações de posicionamento e quatro centros de controlo, todos interligados. A área de cobertura do EGNOS inclui a maior parte dos países europeus e o sistema tem capacidade incorporada para cobrir outras regiões, como o Norte de África e os países vizinhos da UE.

O serviço aberto é acessível a qualquer utilizador equipado com um receptor compatível com GPS/SBAS dentro da área de cobertura do EGNOS, sendo que a maioria dos receptores actualmente vendidos na Europa satisfaz este requisito.

Bruxelas assegura que o sistema pode servir de suporte a novas aplicações em diversos sectores, como na agricultura, para a aplicação de fertilizantes com elevada precisão, ou então nos transportes, para as portagens rodoviárias automáticas ou os sistemas de seguro pago por utilização.

 

O EGNOS foi disponibilizado em sinal aberto em Outubro de 2009, para operações de navegação em que não havia vidas em risco, tais como a orientação pessoal, o seguimento de mercadorias ou a agricultura de precisão.

 

Depois de um minucioso processo de verificação e certificação, o serviço safety-of-life do EGNOS foi declarado operacional e pronto para a aviação civil europeia.

«Estamos muito orgulhosos da grande dedicação que a ESA dedicou ao EGNOS e muito satisfeitos por agora poder ser utilizado nos fins para que foi desenhado», disse Philippe Michel, responsável da ESA pelo projecto EGNOS.

 

«Pela primeira vez, graças ao EGNOS, é possível seguir uma orientação por satélite quer no domínio vertical quer no horizontal,» explicou Francisco Salabert da Eurocontrol.

 

"O EGNOS oferece à indústria de aviação a possibilidade de fazer aproximações verticais a aeroport

os pequenos, onde um sistema convencional de aterragem de precisão não é hoje em dia economicamente viável. A sua introdução vai diminuir os atrasos e os cancelamentos de voos, aumentando a segurança dos passageiros.»

 

Para que o EGNOS possa ser usado em aproximações, os fornecedores de serviços de navegação aérea devem introduzir novos procedimentos, os aviões têm de estar equipados com receptores certificados e os operadores têm de estar certificados para a utilização do serviço.

 

«A Eurocontrol está a coordenar a introdução do EGNOS na Europa,» acrescentou Francisco Salabert. «Já foram desenhados procedimentos de aproximação em vários aeroportos e heliportos e outros irão juntar-se à lista. Quanto às companhias de aviação, estamos a apoiar os primeiros a adoptar o sistema – chamamos-lhes os pioneiros do EGNOS»

Depois de seis anos de operações, o WAAS, o equivalente americano do EGNOS, está a ser usado por mais de 40 mil aviões, com mais de dois mil procedimentos registados.

 

 

 

Com 15 anos de desenvolvimento, o EGNOS é o resultado de um acordo tripartido entre a ESA, a Comissão Europeia e a Eurocontrol.

 

Como gestor primeiro do programa EGNOS, a ESA desenhou, certificou e contratou o desenvolvimento do sistema a um consórcio dirigido pela francesa Thales Alenia Space. A gestão global do programa passou para a Comissão Europeia em 2009. A gestão diária do sistema é feita pelo European Satellite Service Provider (ESSP), com base em Toulouse.

 

Cumprir os requisitos de segurança da aviação civil, estabelecidos pela Eurocontrol, foi um grande desafio para o serviço safety-of-life do EGNOS.

A ESA produziu grande parte da documentação técnica necessária à certificação de segurança formal, enquanto a Eurocontrol conduziu monitorizações independentes do desempenho do EGNOS.

 

O sistema final apresenta um elevado grau de robustez. Está garantido um nível mínimo de precisão no sinal do EGNOS, com uma taxa de erro de um para dez milhões. No caso de a fiabilidade descer abaixo deste nível, os utilizadores do sistema são alertados dentro de seis segundos.

 

A ESA está agora a actuar como contratante, pela Comissão Europeia, para as principais alterações no sistema EGNOS durante o seu tempo de vida útil. E prepara também, em conjunto coma Comissão Europeia, a próxima geração de EGNOS, esperada para 2020.

 

Mais informações sobre este tópico aqui, aqui e aqui.

Lembram-se do aspirador espacial da Suiça?

Outubro 01, 2013

Vera Gomes

 

 

 

 

Pois parece que vai mesmo avançar! A Clean Space One é uma missão suiça para testar a captura de residuos espaciais e tecnologia para "desorbitagem". Desenvolvida pelo Swiss Space Center na Escola Politécnica de Lausanne (EPFL) e anunciada em Fevereiro 2012, o projecto Clean Space One é um raro exemplo de uma misssão concreta para activamente remover o lixo que existe em órbita. O sistema irá agarrar o satélite defunto e arrastando-o para a atmosfera, onde, espera-se, que arda. EPFL planeia evitar qualquer complicação legal, assegurando que a manobra de "desorbitagem" será realizada com a autorização do proprietário do satélite.

 

No video, poderão ver uma explicação e uma simulação de como o sistema irá funcionar. 

Testes ASAT

Setembro 26, 2013

Vera Gomes

 

 

 

 

A Secure World Foundation emitiu uma ficha sobre a China e os testes anti satélite no espaço. Está em inglês, mas vale a pela a leitura. Até porque é importante perceber que o teste anti-satélite que a China realizou em 2007 não foi o primeiro teste ASAT a acontecer. Durante a Guerra Fria tanto os EUA como a então União Soviética realizaram este tipo de testes que deram origem a lixo espacial que ainda existe em órbita.

 

O lixo espacial colocam em risco os satélites e também os futuros lançamentos. A União Europeia criou um Código Espacial de Conduta para ajudar a controlar este problema. Recentemente a China aderiu a este código mas. irónicamente continua a realizar testes ASAT se bem que com muito menos produção de residuos espaciais (o teste de 2007 criou mais de 3000 pedaços).

 

Podem ler a ficha aqui e sobre o Código Espacial de Conduta aqui

A China e o Beidou

Setembro 13, 2013

Vera Gomes

 

 

 

Os programas militares chineses estão estritamente ligados à base tecnológica e científica do país.

 

A China teve como objectivos ultrapassar as deficiências em áreas criticas para a sua segurança nacioanl desde que começou o Programa nacional de Alta tecnologia (863) em Março 1986. O programa 863 continha o desenvolvimento de tecnologias de duplo uso, aplicáveis tanto no dominio civil, como militar. O Programa focou-se inicialmente no desenvolvimento das seguintes areas estratégicas prioritárias: tecnologia laser, espaço, biotecnologia, tecnologia da informação, energia, materiais avançados e automotação. em meados dos anos 90, a China expandiu estas áreas em tamanho, âmbito e importância, mudando a sua trajectória para processos e produtos de tecnologia de ponta. O programa 863 continua a ser executado, financiando projectos como o supercomputador Tianhe 1A.

 

O sistema de navegação por satélite Beidou, projecto que a China encetou após abandonar o projecto congénere europeu Galileo, é disso um exemplo. A China planeia inclusiva a segunda geração de satélites para este sistema.

 

No fim de 2012, a China tinha já 16 satélites operacionais do Beidou em órbita. Até 2020, o Beidou 2 prevê um sistema com 35 satélites, assegurando cobertura global em dois modos: serviços gratuitos disponiveis para clientes comerciais com um grau de eficácia de até 10mts e um sinal restricto, apenas para "clientes" autorizados serviços de posicionamento, velocidade e timing com um grau de eficácia estimado em 10cms para o governo e forças militares chinesas.

 

Os satélites Beidou 2, desenvolvidos pela Acadecima de tecnologia espacial Chinesa, estão também equipados com protecção contra interferência electromagnética e ataques.

 

Com o Beidou, a dependência chinesa no GPS americano ou no Glonass (ambos sistemas de navegação por satélite) poderá ser desactivada em areas seleccionadas em tempos de conflito.

 

Podem ler mais sobre este tópico aqui.

Índia lançou primeiro satélite para fins militares

Agosto 30, 2013

Vera Gomes

 

 

 

A Índia colocou hoje, pela primeira vez, em órbita um satélite com fins militares, o GSAT-7, que permitirá à Armada do país comunicar com a sua frota através de um sistema encriptado, informou a agência espacial do país asiático.

 

"(O satélite) é muito importante do ponto de vista da segurança e da  vigilância", afirmou fonte da Organização Indiana de Investigação Espacial  (ISRO) à agência PTI. 

 

O novo satélite, de 2,5 toneladas e produzido na Índia com um investimento  equivalente a cerca de 21 milhões de euros, foi lançado esta madrugada a  partir da Guiana francesa, na América do Sul, e vai orbitar a Terra a cerca  de 36.000 quilómetros de altura. 

 

A função do novo satélite é facilitar a troca de informações entre os  navios da Armada indiana sobre a localização exata dos barcos e submarinos  de outros países. 

 

A Índia junta-se assim ao exclusivo grupo de países que possuem um sistema  de defesa por satélite e que integra ainda os Estados Unidos, Rússia, França,  Reino Unido e China. 

 

(in SIC)

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